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O Uso da Informática no Ensino de Física de Nível Médio

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30professor saiba recontextualizar o aprendizado e a experiência vivi<strong>da</strong>durante a sua formação para a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, compatibilizandoas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus alu<strong>no</strong>s e os objetivos pe<strong>da</strong>gógicos que se dispõe aatingir.” (Valente, 1999, p. 23)Assim, o que o autor propõe como mais importante na formação <strong>de</strong> umprofessor que seja capaz <strong>de</strong> utilizar satisfatoriamente a <strong>Informática</strong> em sua práticape<strong>da</strong>gógica é um tipo <strong>de</strong> formação continua<strong>da</strong>, que não implique em que o professortenha <strong>de</strong> ser um “expert” em tec<strong>no</strong>logia antes <strong>de</strong> pensar o lado pe<strong>da</strong>gógico, nem ooposto, mas que o crescimento se dê “em espiral”.Rezen<strong>de</strong> (2000) coloca as <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> como um fatorque não po<strong>de</strong> ser ig<strong>no</strong>rado na formação <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> Educação atual, que use umaperspectiva <strong>da</strong> construção do conhecimento, tendo em mente que “a tec<strong>no</strong>logiaeducacional <strong>de</strong>ve a<strong>de</strong>quar-se às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado projeto políticope<strong>da</strong>gógico,colocando-os a serviço <strong>de</strong> seus objetivos e nunca os <strong>de</strong>terminando.” (p.76)A autora ressalta a importância <strong>de</strong> aproveitar a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> gera<strong>da</strong> pela entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias para rever os conceitos tradicionais <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>, pois estas tec<strong>no</strong>logiaspropiciam <strong>no</strong>vas abor<strong>da</strong>gens <strong>no</strong> processo ensi<strong>no</strong>-aprendizagem. Porém, <strong>de</strong>ve-se tomarcui<strong>da</strong>do para não achar que a mera entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias proporcionaráre<strong>no</strong>vação dos conceitos e práticas tradicionais, o que po<strong>de</strong> significar um retrocesso aotecnicismo skinneria<strong>no</strong>. Ela frisa que não há relação estreita entre <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias e<strong>no</strong>vas práticas pe<strong>da</strong>gógicas, apesar <strong>da</strong> contribuição que as primeiras po<strong>de</strong>m <strong>da</strong>r àssegun<strong>da</strong>s, e que a criação <strong>de</strong> materiais didáticos baseados em <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias capazes<strong>de</strong> auxiliar na transformação <strong>da</strong> educação, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do esforço em ligar o projeto<strong>de</strong>sses materiais a <strong>no</strong>vas abor<strong>da</strong>gens teóricas. Ela frisa que “A transferência <strong>da</strong> teoriapara a prática do <strong>de</strong>senho instrucional não é fácil nem óbvia e, muitas vezes, asiniciativas <strong>de</strong> usar os pressupostos construtivistas <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ambientestec<strong>no</strong>lógicos <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>-aprendizagem ficam aquém <strong>da</strong> intenção inicial.” (p. 79-80)Assim, a introdução <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na Educação só significará avanço paraprofessores e alu<strong>no</strong>s se não consistir apenas na introdução <strong>da</strong> tec<strong>no</strong>logia <strong>no</strong> ambienteeducacional. Esta tec<strong>no</strong>logia <strong>de</strong>ve ser submeti<strong>da</strong> aos objetivos pe<strong>da</strong>gógicos e guia<strong>da</strong>pelas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos atores do processo ensi<strong>no</strong>-aprendizagem. Registro et al. (1999)também dão ênfase a essa idéia:

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