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O Uso da Informática no Ensino de Física de Nível Médio

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35Tratando especificamente <strong>da</strong> aplicação <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, Rosa (1995)classifica os possíveis usos do computador, <strong>da</strong> seguinte forma:1. Coleta e análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em tempo real (laboratório);2. Simulação <strong>de</strong> fenôme<strong>no</strong>s físicos (estática ou dinâmica);3. Instrução assisti<strong>da</strong> por computador (virador <strong>de</strong> páginas, máquinas<strong>de</strong> ensinar skinnerianas);4. Administração escolar (controle <strong>de</strong> <strong>no</strong>tas, banco <strong>de</strong> questões);5. Estudo <strong>de</strong> processos cognitivos (LOGO).O autor analisa uma vasta bibliografia (182 artigos) publicados entre 1979 e1992 em revistas relaciona<strong>da</strong>s ao Ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, buscando categorizá-los segundo otipo <strong>de</strong> aplicação. Ele verificou que, <strong>de</strong>ntre estes artigos, a gran<strong>de</strong> maioria trata <strong>da</strong>simulação (59 artigos), segui<strong>da</strong> pelo uso como ferramenta <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos (40artigos), como análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em tempo real (27 artigos), e pela instrução assisti<strong>da</strong>por computador (22 artigos). Assim, na bibliografia consulta<strong>da</strong> por ele, “São muitopoucos os artigos estu<strong>da</strong>dos <strong>no</strong>s quais houve preocupação dos autores quanto a umajustificativa para o uso do computador em sala <strong>de</strong> aula ou laboratório, em <strong>de</strong>trimento<strong>de</strong> outras estratégias <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>, com base em um referencial teórico que indique osprocessos pelos quais a aprendizagem ocorre.” (p. 186). Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do uso <strong>da</strong><strong>Informática</strong> <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, ele consi<strong>de</strong>ra bastante aparente a carência <strong>de</strong> trabalhosque busquem a avaliação <strong>da</strong>s utilizações sugeri<strong>da</strong>s, ou que as embasem com teorias <strong>de</strong>aprendizagem. Isso torna essas aplicações bem me<strong>no</strong>s proveitosas do que po<strong>de</strong>riam serse, juntamente com a parte técnica <strong>da</strong> utilização do computador, houvesse algumadiscussão crítica sobre o papel <strong>de</strong>sses usos em uma aprendizagem mais significativa.Ele observa que“os computadores estão sendo utilizados indiscrimina<strong>da</strong>mente sem que hajauma preocupação com a avaliação dos resultados obtidos e sem que existaum projeto educacional embasado em alguma teoria <strong>da</strong> aprendizagem quejustifique a introdução <strong>de</strong>sses equipamentos nas escolas. Poucos são artigosque se preocupam em avaliar a utilização <strong>de</strong> computadores.” (Rosa, 1995,p. 188)O referido texto, não cita os usos <strong>da</strong> Internet, até pela pouquíssima difusão<strong>de</strong>sta à época. Hoje, com certeza, não po<strong>de</strong>ríamos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> levar em consi<strong>de</strong>ração

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