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O Uso da Informática no Ensino de Física de Nível Médio

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computador, se a concepção <strong>de</strong> ensinar <strong>Física</strong> e <strong>de</strong> <strong>Física</strong> continuar sendo amesma que aquela do velho quadro <strong>de</strong> giz” (Brizzi, 2000, p. 111)Valente (1997) ressalta que <strong>no</strong>ssa reali<strong>da</strong><strong>de</strong> atual <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> naEducação está muito aquém <strong>da</strong>s suas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> previsão que havia <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s80. Ele diz que os motivos para que não ocorra uma ampla proliferação do uso <strong>da</strong><strong>Informática</strong> na Educação não são apenas a falta <strong>de</strong> “vonta<strong>de</strong> política”, verbas e projetosconsistentes, mas principalmente a falta <strong>de</strong> uma preparação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos professores.O autor também diz que em países como Estados Unidos e França, on<strong>de</strong> osmo<strong>de</strong>los educacionais e <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> são semelhantes aos utilizados <strong>no</strong> Brasil, houveum gran<strong>de</strong> avanço em termos <strong>de</strong> avanço tec<strong>no</strong>lógico e proliferação dos computadoresnas escolas, mas assim como <strong>no</strong> Brasil, não houve transformações pe<strong>da</strong>gógicassignificativas.21“Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientementeenraiza<strong>da</strong>s para que se possa dizer que houve transformação efetiva doprocesso educacional como por exemplo, uma transformação que enfatiza acriação <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong> aprendizagem, <strong>no</strong>s quais o alu<strong>no</strong> constrói o seuconhecimento, ao invés <strong>de</strong> o professor transmitir informação ao alu<strong>no</strong>”(Valente, 1997)Nos Estados Unidos, o ambiente LOGO, adotado em muitas escolas, caiuem <strong>de</strong>suso pelo lapso existente entre a expectativa <strong>de</strong> retor<strong>no</strong> e a sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Segundoele, o maior problema foi <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> implantação, on<strong>de</strong> a falta <strong>de</strong> uma preparaçãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos professores que implantariam e utilizariam o LOGO nas escolas, fez comque este não apresentasse resultados condizentes com as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s alar<strong>de</strong>a<strong>da</strong>squando do seu surgimento, em termos <strong>de</strong> melhora na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> aprendizagem.Naquele país, os computadores estão presentes em todos os níveis <strong>da</strong>Educação, sendo amplamente utilizados por alu<strong>no</strong>s e professores. Nos níveisfun<strong>da</strong>mentais, utilizado <strong>no</strong> próprio ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> e como tutor em softwares <strong>de</strong>instrução automatiza<strong>da</strong>, e <strong>no</strong> nível universitário como ferramenta <strong>de</strong> apoio. Entretanto,com exceção do uso <strong>da</strong> internet para pesquisas em um universo <strong>de</strong> informações bemmaior, são poucas as transformações pe<strong>da</strong>gógicas concretas. Mesmo <strong>no</strong> caso <strong>da</strong> internethá críticas quanto à forma <strong>de</strong> utilização pe<strong>da</strong>gógica, com pouco ou nenhum apoio doprofessor.O autor prossegue colocando a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> francesa, que se diferencia <strong>da</strong><strong>no</strong>rte-americana pela força <strong>da</strong> escola pública. Lá a própria introdução <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na

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