32professores-pesquisadores aproveitem o trabalho <strong>de</strong> outros, apenas a<strong>de</strong>quando-o à suareali<strong>da</strong><strong>de</strong>.3) A preocupação com a formação <strong>de</strong> professores aptos a utilizarem a<strong>Informática</strong> na Educação <strong>de</strong>ve ser tanto na dimensão pe<strong>da</strong>gógica quanto técnica, eestas duas <strong>de</strong> maneira integra<strong>da</strong>. Um software, hipertexto ou recurso multimídia comfins educacionais não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvido ou aplicado por especialistas em<strong>Informática</strong> sem a participação <strong>de</strong> pessoas com formação e experiência pe<strong>da</strong>gógica.Apenas a integração <strong>da</strong>s dimensões técnica e pe<strong>da</strong>gógica po<strong>de</strong> aproveitar todo opotencial motivacional e transformador <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na Educação. Também oplanejamento <strong>da</strong>s estratégias <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> <strong>de</strong>ntro do ambiente escolar,seja na aquisição <strong>de</strong> hardware e software, montagem do espaço físico, planejamento <strong>da</strong>spolíticas <strong>de</strong> utilização, previsão <strong>de</strong> manutenção, qualificação dos recursos huma<strong>no</strong>s econtínua avaliação do processo <strong>de</strong>ve ser uma preocupação <strong>de</strong> todos os setores <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, <strong>de</strong> maneira cooperativa. Não <strong>de</strong>ve ser esquecido que a utilização<strong>de</strong>stes recursos necessita <strong>de</strong> pessoal que tenha domínio do conteúdo ministrado, boapreparação pe<strong>da</strong>gógica e a<strong>de</strong>quado conhecimento <strong>da</strong> tec<strong>no</strong>logia utiliza<strong>da</strong>.
332.3 Os possíveis usos do computador <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>Diferentes autores apresentam diferentes classificações <strong>de</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>usos <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na Educação em geral, e <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong> em particular. Nestasecção, veremos algumas <strong>de</strong>stas classificações e tentaremos traçar um paralelo entreelas.pólos:Valente (1993) classifica os usos do computador na Educação, em doisPólo 1 – Máquina <strong>de</strong> ensinar, com raízes nas instruções programa<strong>da</strong>stradicionais. Classificam-se como tutoriais ou exercício-e-prática. Também inclui-se aíos jogos educacionais e a simulação.Pólo 2 – <strong>Uso</strong> <strong>de</strong> linguagem computacional (LOGO, basic, pascal) ou mesmoo processador <strong>de</strong> texto. Assim, temos o computador como ferramenta (o que incluiaplicativos como processador <strong>de</strong> texto ou planilha eletrônica, utilizáveis pelo alu<strong>no</strong> oupelo professor), como auxiliar na resolução <strong>de</strong> problemas, na produção <strong>de</strong> música, <strong>no</strong>controle <strong>de</strong> processos (coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos) ou como comunicador (e-mail, sintetizadores <strong>de</strong>voz para cegos).Ele diz que “a implantação <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na Educação consistebasicamente em quatro ingredientes: o computador, o software educativo, o professorcapacitado para usar o computador como ferramenta intelectual e o alu<strong>no</strong>” (p.3), e que“o ensi<strong>no</strong> pelo computador implica que o alu<strong>no</strong>, através <strong>da</strong> máquina, possa adquirirconceitos sobre praticamente qualquer domínio. Entretanto, a abor<strong>da</strong>gem pe<strong>da</strong>gógica<strong>de</strong> como isso acontece é bastante varia<strong>da</strong>, oscilando entre dois gran<strong>de</strong>s pólos, [...] Numlado, o computador, através do software, ensina o alu<strong>no</strong>. Enquanto <strong>no</strong> outro, o alu<strong>no</strong>,através do software, ‘ensina’ o computador” (p.3).Este artigo, por ser <strong>de</strong> 1993, não traz informações sobre a Internet excetouma menção ao uso do e-mail. Também não faz distinção entre simulação estática (bemclassifica<strong>da</strong> ao lado dos tutoriais) e a simulação dinâmica (que <strong>de</strong>veria estar junto aocontrole <strong>de</strong> processos).Outra classificação dos usos do computador na Educação, agora em trêsgran<strong>de</strong>s concepções, é sugeri<strong>da</strong> por Bonilla (1995):
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