Humanização e Ambiente de TrabalhoGráfico 3 - Porcentagens de funcionários que consideravam <strong>com</strong>o ótimo ou bom onível de organização do trabalho nas Gerências do CRT DST/Aids em 2005.ADMAPOIOTASSIST49,552,5DIRTECRHEPIDEM42,139,144,4PREVEN36CRT50,3Para a dimensão <strong>da</strong> participação, os números são piores. Acima <strong>da</strong>média de 39,3% ficaram as Gerências de Vigilância Epidemiológica (48%),Diretoria Técnica (47,4%), Recursos Humanos (44,7%), Assistência (43,3%) e Prevenção (42,3%), sendo que as Gerências de Administração (36%) ede Apoio (28,5%) ficaram abaixo <strong>da</strong> média.Gráfico 4 - Porcentagens de funcionários que consideravam <strong>com</strong>o ótimo ou bomo nível de participação no trabalho nas Gerências do CRT DST/Aids, em 2005.EPIDEM48DIRTECRHASSISTPREVEN47,444,743,342,3ADM36APOIOT28,5CRT39,3113
Humanização e Ambiente de TrabalhoPor fim, para a dimensão <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong>de ficaram acima <strong>da</strong> médiade 34,4% as Gerências de Prevenção (51,9%), Diretoria Técnica (47,4%),Recursos Humanos (44,5%) e Vigilância Epidemiológica (42,3%). A Assistênciaficou na média (35,4 %) e as Gerências de Apoio (29,3%) e Administração(24,3%) novamente ficaram abaixo <strong>da</strong> média.Gráfico 5 - Porcentagens de funcionários que consideravam <strong>com</strong>o Ótimoou Bom o nível de flexibili<strong>da</strong>de nas Gerências do CRT DST/aids em 2005.PREVENDIRTECRHEPIDEM51,947,444,542,3ASSIST35,4APOIOT29,3ADM24,3CRT34,4DiscussãoDizem que a escolha por trabalhar na área <strong>da</strong> Saúde tem a ver <strong>com</strong>a presença de traços de desamparo, de medo <strong>da</strong> vulnerabili<strong>da</strong>de, do sofrimento,<strong>da</strong> doença ou <strong>da</strong> ausência de alguém amado, na história de vi<strong>da</strong>do profissional20,21,22. Os sentimentos e emoções que brotam <strong>dos</strong> casosclínicos recuperam marcas inconscientes e, ao li<strong>da</strong>r <strong>com</strong> elas por meio dotrabalho, faz-se uma ação reparadora. “Tratar o outro é, antes de maisna<strong>da</strong>, poder entrar em contato <strong>com</strong> nosso próprio sofrimento e <strong>com</strong> as expectativasque ele evoca em nosso foro mais íntimo. Cui<strong>da</strong>ndo <strong>da</strong>s feri<strong>da</strong>sdo outro, podemos também efetuar o trabalho permanente de reparação denossas próprias feri<strong>da</strong>s narcísicas.” (Volich, 1995, p. 41)114