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Impressões <strong>dos</strong> Trabalhadores de uma Uni<strong>da</strong>de Básica de Saúde sobre o seu trabalhoApesar <strong>da</strong>s circunstâncias desfavoráveis, sentiam-se motiva<strong>dos</strong> parao trabalho, possivelmente pelo caráter próprio <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de na área <strong>da</strong>Saúde, que entendiam <strong>com</strong>o fonte de realização pessoal.Foi unânime a avaliação de que o espaço físico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de era muitoruim, assim <strong>com</strong>o a falta de funcionários para uma deman<strong>da</strong> ca<strong>da</strong> vezmaior <strong>da</strong> clientela, e a falta de materiais e medicamentos. Era uma expectativa<strong>com</strong>um a to<strong>dos</strong> a melhoria <strong>da</strong>quele espaço físico insuficiente,inadequado e muito feio.Particularmente, quanto aos trabalhadores nas funções administrativas,na época do estudo, o grupo <strong>com</strong>punha-se <strong>da</strong>s pessoas <strong>da</strong> recepção edo trabalho interno. O pessoal do trabalho interno aparecia <strong>com</strong>o integradoe seguro quanto às suas funções na uni<strong>da</strong>de. Apresentava-se <strong>com</strong>o aqueleque, apesar <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des estruturais <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de, tinha boas condiçõesde trabalho e de relacionamento entre si, destacando-se <strong>dos</strong> demais <strong>com</strong>oo grupo <strong>dos</strong> “privilegia<strong>dos</strong>”, por não passarem pelo desgaste físico e emocional<strong>dos</strong> que estavam sobrecarrega<strong>dos</strong> pelo contato <strong>com</strong> a população.Já o pessoal <strong>da</strong> recepção formava um agrupamento muito problemático,trabalhando em um ambiente de muito estresse e difícil organizaçãofrente a grande defasagem entre vagas disponíveis e procura deatendimento pela população. Observava-se grande dificul<strong>da</strong>de de, diante<strong>da</strong> pressão <strong>da</strong> população, respeitarem e cumprirem as regras determina<strong>da</strong>s.Com frequência arrumavam saí<strong>da</strong>s e transgrediam normas, <strong>com</strong>petiam entresi e tinham muita dificul<strong>da</strong>de em estabelecer uma <strong>com</strong>unicação eficienteentre as pessoas do próprio grupo. Na época desse estudo, estavammuito fragiliza<strong>da</strong>s pelo fato de estarem em fim de contrato. Ain<strong>da</strong> assim,havia pessoas interessa<strong>da</strong>s no trabalho e em encontrar soluções para osproblemas aponta<strong>dos</strong>. Esse é também um <strong>da</strong>do que deve ser considerado,o contrato de trabalho entre os grupos interfere, tanto para o bom desempenho,quanto para a per<strong>da</strong> de interesse pelo trabalho.As duas enfermeiras, assim <strong>com</strong>o as outras duas profissionais denível superior analisa<strong>da</strong>s conjuntamente, não constituíram grupos em si,sendo que seus <strong>da</strong><strong>dos</strong> precisam ser vistos <strong>com</strong>o expressões subjetivas. Entretanto,juntando as enfermeiras <strong>com</strong> os auxiliares de enfermagem, temoso grupo <strong>da</strong> enfermagem, que se destaca <strong>dos</strong> demais por ser o menos163

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