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XI CONGRESSO CIENTÍFICO<br />
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102<br />
TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO EM CÃES - RELATO DE CASO<br />
ANAIS <strong>2014</strong><br />
ISSN 2316-7629<br />
Fauve Mayla Canteiro Nascimento<br />
Ana Carolina Buzzo Lopes<br />
Alfredo Maia Filho<br />
Giuliano Queiroz Mostachio<br />
Isabella <strong>de</strong> Barros<br />
Lucas Mazali Saes<br />
Stephanie Fernan<strong>de</strong>z<br />
Talita Floering Brêda Souza<br />
Trauma crânio-encefálico correspon<strong>de</strong> a uma alteração grave <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> qualquer<br />
traumatismo ocorrido no crânio. Esta enfermida<strong>de</strong> apresenta um prognóstico<br />
<strong>de</strong>sfavorável e está associada à alta morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>, sendo que os<br />
sinais clínicos variam <strong>de</strong> acordo com o local e gravida<strong>de</strong> da lesão. Com base<br />
nisso, este relato <strong>de</strong>screve o tratamento bem sucedido <strong>de</strong> um grave traumatismo<br />
craniano. Um cão da raça Pinscher <strong>de</strong> 4 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Foi encaminhado ao<br />
hospital veterinário “Dr. Halim Atique” em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> traumatismo causado pela<br />
queda <strong>de</strong> uma peça <strong>de</strong> mármore. No exame físico, o animal encontrava-se <strong>de</strong>sidratado,<br />
em estupor, mucosas hipocoradas, pulso fraco e filiforme, hipoglicêmico<br />
e com hipotermia. I<strong>de</strong>ntificados ainda epistaxe, presença <strong>de</strong> estertor pulmonar e<br />
e<strong>de</strong>ma na região frontal <strong>de</strong> crânio. Com base nos achados e na condição clínica<br />
do animal, foi submetido a avaliação neurológica e instituída terapia clínica<br />
baseada nos preceitos do ABCDE do trauma, constituída por oxigenioterapia,<br />
fluidoterapia, administração <strong>de</strong> solução hipertônica, diurética, coloi<strong>de</strong>, analgesia<br />
e antibioticoterapia. Em virtu<strong>de</strong> do estado do paciente e da grave alteração neurológica<br />
o animal foi submetido a tratamento intensivo, a fim <strong>de</strong> evitar maiores<br />
lesões cerebrais. Após a sua estabilização, foi realizado exame radiográfico do<br />
crânio, no qual se visualizou uma fratura em <strong>de</strong>pressão no osso frontal com<br />
aumento <strong>de</strong> tecido mole. Após 5 dias <strong>de</strong> tratamento, o animal apresentou melhora<br />
significativa e com mínimos déficits neurológicos sendo então <strong>de</strong>volvido aos<br />
proprietários. Após uma semana da sua alta, o animal retornou para reavaliação,<br />
na qual verificou recuperação completa e ausência <strong>de</strong> déficits neurológicos, rece-<br />
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