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XI CONGRESSO CIENTÍFICO<br />
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CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN DE TAMANDUÁ-BANDEIRA<br />
(Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758) COMO TÉCNICA<br />
ALTERNATIVA À PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE<br />
Diego Alaska Almeida<br />
Tatiana Morosini <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Cruvinel<br />
Letícia Zoccolaro Oliveira<br />
Carlos Daniel Dan <strong>de</strong> Nardo<br />
Michelly Amanda Barssalho<br />
Guilherme Henrique Fernan<strong>de</strong>s Barranco<br />
Maria Stella Fernan<strong>de</strong>s Villela<br />
Gracila Heitor <strong>de</strong> Oliveira<br />
Halim Atique Netto<br />
Janaina Torres Carreira<br />
A <strong>de</strong>gradação e a fragmentação <strong>de</strong> habitats, a caça, atropelamentos rodoviários<br />
e incêndios florestais, constituem as maiores ameaças aos mamíferos terrestres<br />
existentes no país. Dentre elas, o tamanduá-ban<strong>de</strong>ira (Myrmecophaga tridactyla),<br />
é uma das maiores vítimas. A espécie está incluída na categoria “vulnerável”,<br />
pela IUCN e pela Lista da Fauna Brasileira Ameaçada <strong>de</strong> Extinção. Diversas<br />
biotecnologias reprodutivas vêm sendo aplicadas em animais silvestres, associadas<br />
a estudos endócrinos ou mesmo sobre a variabilida<strong>de</strong> genética, entretanto,<br />
são raras as pesquisas relacionadas ao tamanduá-ban<strong>de</strong>ira. Este trabalho buscou<br />
avaliar as características seminais e criopreservação do sêmen <strong>de</strong> tamanduásban<strong>de</strong>ira<br />
<strong>de</strong> vida livre (SISBIO, n. 41576-1, CEUA-UNIRP, n. 15/2013 IC). Amostras<br />
<strong>de</strong> sêmen <strong>de</strong> 5 tamanduás-ban<strong>de</strong>ira atendidos no Setor <strong>de</strong> Atendimento Clínico<br />
Cirúrgico <strong>de</strong> Animais Selvagens-SACCAS (A1, A2, A3, A4 e A5) foram colhidas<br />
utilizando a eletroejaculação (sob contenção química). As amostras foram<br />
analisadas para motilida<strong>de</strong>, concentração espermática e morfologia. A motilida<strong>de</strong><br />
das amostras frescas foi <strong>de</strong> 10% em A1, 5% em A2 e 40% em A3, A4 e A5. A<br />
concentração espermática foi <strong>de</strong> 2,6x109 para A1, 63x109 para A2,18x109 para<br />
A3, 2,4x109 para A4 e 0,06x109 para A5. Todos os animais apresentaram altas<br />
porcentagens <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos morfológicos (78,5% A1, 89,5% A2, 77,0% A3, 48,5% A4<br />
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ANAIS <strong>2014</strong><br />
ISSN 2316-7629