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Quimica Geral 1 - Russel.pdf

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complexas, tomando-as mais claras e de mais fácil compreensão. (Por outro lado, o uso desta<br />

estrutura é preferida em relação à fórmula estrutural, em que a falta dos pares solitários<br />

pode induzira erros.)<br />

8.6 REPULSÃO DOS PARES ELETRÔNICOS<br />

Vimos que numa estrutura de Lewis cada par de pontos ao redor de um átomo central<br />

ou principal representa o par de elétrons de valência que ocupa um orbital de cada átomo.<br />

Como os pares de elétrons se repelem entre si devido a suas cargas, o arranjo geométrico mais<br />

estável de pares eletrônicos é aquele em que as repulsões entre os pares são mínimas.<br />

Encontrar estes arranjos permite-nos predizer a forma geométrica de uma molécula.<br />

O MÉTODO VSEPR<br />

O método para determinar a orientação mais estável dos pares eletrônicos ao redor de<br />

um átomo central numa molécula e, a partir disto, a geometria da molécula é denominada<br />

repulsão entre os pares eletrônicos da camada de valência ou método VSEPR (pronunciar<br />

vesper). As suposições por trás desta teoria são:<br />

1. Os pares eletrônicos da camada de valência do átomo central numa molécula ou num<br />

íon poliatômico tendem a se orientar de forma que sua energia total seja mínima. Isto<br />

significa que eles ficam tão próximos quanto possível do núcleo e ao mesmo tempo ficam o<br />

mais afastado possível entre si, a fim de minimizar as repulsões intereletrônicas.<br />

2. A magnitude na repulsão entre pares depende do fato dos pares eletrônicos estarem<br />

compartilhados ou não. Se os dois pares estão compartilhados a repulsão é a mais fraca, é<br />

intermediária entre um par solitário e um par compartilhado e é a mais forte entre dois<br />

pares solitários. É fácil entender isto tendo em vista que a nuvem eletrônica de um par<br />

compartilhado se espalha além do átomo central devido à atração exercida pelo núcleo do<br />

segundo átomo, o que aumenta a distância entre esta nuvem e outros pares eletrônicos ao<br />

redor do átomo central e, portanto, reduz as repulsões entre eles. Por outro lado, a nuvem<br />

eletrônica de um, par solitário se espalha lateralmente e se aproxima mais dos outros pares<br />

da camada de valência, o que leva a repulsões fortes entre os pares. As forças relativas de<br />

possíveis repulsões intereletrônicas estão ilustradas esquematicamente na Figura 8.11.<br />

3. Forças repulsivas decrescem bruscamente com o aumento do ângulo entre pares. São<br />

fortes em ângulos de 90°, mais fracas em ângulos de 120° e extremamente fracas em ângulos<br />

de 180°. Na prática, não é necessário considerar repulsões para ângulos superiores a 90°.<br />

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