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Quimica Geral 1 - Russel.pdf

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Figura 9.2 Cristais ideal e distorcido.<br />

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A Figura 9.3 ilustra um aparelho que pode ser empregado para obter um diagrama de<br />

difração. Um feixe de raios X monocromáticos (de um único comprimento de onda) incide<br />

sobre um cristal e os feixes emergentes, difratados, são detectados por meio de um filme<br />

fotográfico. A localização das manchas no diagrama de Laue (Figura 9.3b) pode ser usada<br />

para calcular o espaçamento entre átomos no cristal.<br />

O MECANISMO DA DIFRAÇÃO<br />

Os raios X são difratados por um cristal porque os elétrons dos seus átomos absorvem<br />

a radiação e então servem como fontes secundárias que reemitem radiação em todas as<br />

direções. As ondas reemitidas reforçam-se mutuamente em algumas direções e se cancelam<br />

em outras. Considere, por exemplo, os dois átomos que aparecem na Figura 9.4. A radiação X<br />

incidente é absorvida pelos átomos e depois reemitida em todas as direções, sendo que apenas<br />

três ângulos são mostrados. Uma parte da radiação atravessa diretamente sem sofrer difração.<br />

No ângulo A, porém, os raios difratados dos dois átomos estão fora de fase um com o outro,<br />

anulando exatamente ou cancelando os outros. Neste ângulo, nenhuma energia do raio x é<br />

detectada no cristal. Por outro lado, no ângulo B, as ondas estão em fase e se reforçam<br />

mutuamente; observa-se difração neste ângulo.

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