affonso augusto da costa - 1899 - Faculdade de Direito da UNL
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366 OHGANIZA~~O JUDICIARIA CIVIL<br />
Idr. cscl.ever e contar (nov, ref, jud., art, 97, c cit. regiment~<br />
lie 18134, art. 36).<br />
Em catla uma <strong>da</strong>s rela~bes do continente e illias ha: um<br />
gllardcr-wdr. secr.~lcirio, urn corzlatlol-, urn rtce~lor., escric<strong>de</strong>s<br />
(quatro em Lisboa e tro Pot.to e dois em Ponta Ilelga<strong>da</strong>),<br />
dois gust-ilas .vm~m~.es e dois oficines dt! diligeilcias; e nas<br />
<strong>de</strong> Lisboa e Porto ha mais, para o servi~o <strong>da</strong> secretarii:<br />
urn oficicll e ai~taizz~e~~ses (cinco em Lisboa e qnatro no<br />
I'orko). No nltramar ha: urn secreldrio, dois oj~r<strong>da</strong>,nlus, urn<br />
r,wedor co,zladot., urn oficzal <strong>de</strong> diliyencias e om seruelzle.<br />
No cotrtineutc e ill~as os gnartlas-mbrcs s3o nomeatlos<br />
pelo governn prece<strong>de</strong>~~rln concurso docurnenla1 e propostas<br />
dos respcctivos presi<strong>de</strong>utes, <strong>de</strong>vendo os <strong>de</strong> Lisboa e Porlo<br />
ser b;~cllareis formados em direito, e nio se exigindo<br />
condic;Cics especiaes dt! Iral~ilita~lo para o <strong>de</strong> I'onta nelga<strong>da</strong><br />
(tlcc. tle ti <strong>de</strong> noveml~ro <strong>de</strong> 1851, art. 8, e nov. ref. jud.,<br />
art. 3;); os contadorej, re~edorcs c esc.riv%es s40 rlomearlos<br />
pelo governo prccedcodo concurso por provos liulrlicas<br />
nos te~,rnos do cit. <strong>de</strong>creto cle 7 do setembro <strong>de</strong> 1882,<br />
exiginclo-se-lhea shmeute o exame <strong>de</strong> insl1.ttc~40 primaria;<br />
os gna~,<strong>da</strong>s menores sHo norne:tdos peln governo mediante<br />
collcilrso documer~tal aberto pelo respectlvo presl<strong>de</strong>ute,<br />
exigindo-lhes apet~as ql~e saibaq Ikr, escrever e coutar e<br />
lwincipios cle grammatica porlng~~bsa (<strong>de</strong>c. <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> triarco<br />
<strong>de</strong> ,18,38, arlt. 1 a 3) ; os omciaes <strong>de</strong> secretaria e os amailuenses<br />
ile Lisbcla 6 Porto aIv uomeailos pela mesma<br />
forma, sem exigencia dc babilita~Ses lilterhrias, mas <strong>de</strong>veurlo<br />
comprovar os estztdos qiie liz.el.eli7 feito (<strong>de</strong>c. <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />
novernbt.~ <strong>de</strong> 1851, art. 8) ; e, emfirn, os oficiaes <strong>de</strong> dlli:<br />
gencias s3o nomeaclos pelo govenlo, mediante concurso<br />
documeotal, <strong>de</strong>veudo saber Ier, escrever e coritar (nov.<br />
ref. jud., art. 35).<br />
No ultrarnar os secrelarios, aju<strong>da</strong>t~les <strong>de</strong> secretirios e<br />
revedores-contadores slo nomeados pelo governo prece<strong>de</strong>nilo<br />
coilcurso por provas publicas feito nos termos do<br />
<strong>de</strong>c, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1894, <strong>de</strong>vetldo tor, pelo menos,<br />
--<br />
lNGRESSO E PROMOCGES nos EMP. DE JUST[@ 361<br />
exame <strong>de</strong> iostruc~50 primiria oo <strong>de</strong> admiss20 aos lyceus<br />
nacionaes ou aos seminarios-lgceus ultramarinos : os oficiaes<br />
<strong>de</strong> diligcncias sJo cle livre nomea~3o do rt?spectivo<br />
governador <strong>da</strong> provincia, o~ivido o prcsi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> relac30<br />
(cit. regim. <strong>de</strong> 1894, art. 21, § "2.") ; e os servenles s8n<br />
<strong>de</strong> l~vre nomear,%o do secretario.<br />
Em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s procllrndorias rbgias <strong>de</strong> Lisboa e<br />
Porto ba um SPCT.P~~I.~O, urn 0ficz~11 e ~ ~ I I ~ W I I F ~ (tres S P S em<br />
Lisboa e dois no Perto), sendo todos nomeados por concurso<br />
docurnerital e soh proposta do respeclivo procurador<br />
rCgio, mas sem carencia cle Iiahilita~Bes cspcciaes, salvo<br />
qoanto aos secretir~os, qae <strong>de</strong>verso ser bacbar~eis rormaclos<br />
em direito (<strong>de</strong>c. <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> norembro <strong>de</strong>. 1851, artt. 5 a 8);<br />
e em ca<strong>da</strong> procuradoria [la corba e f;lzentla Ila om amanzfewse,<br />
<strong>de</strong> livre nomea~50 do gorerno (cit. regim.. art. 19).<br />
Jl~nto ao supremo frihnual <strong>de</strong> jl~sti~a ha uma sccretaria<br />
composta <strong>de</strong> um secr~lario otc director gem/, nm st~b-dirrctor<br />
otc 1.' obcinl, do~s segzi?tdos ofiliciaes, qoatro anlonuensn,<br />
um clhc~fe d<strong>de</strong> secccio, um porteii-o a~chivisla, dois corttinztos,<br />
urn mn~irinl~m, um e~criodo <strong>de</strong> nleirkl~o e dois corrrios.<br />
Estes djversos cargos silo providos pelo gorcrno<br />
mediante concurso e sobre proposta do cor~selheiro presi<strong>de</strong>nte<br />
do supremo t~,ibunal, nos Lermos ilo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 30<br />
<strong>de</strong> ilezembro <strong>de</strong> 1890. As habilita~aes cxigi<strong>da</strong>s para secrefirin,<br />
como para 1 .O official, sio : c.ar1.a <strong>de</strong> formattua em<br />
direito e relevante merecimento scieotifico e litterario.<br />
Teem respectivamente preferencia o 1.' e a 2.O official,<br />
que lirerem estas habilita~aes c clcz annos <strong>de</strong> bom e<br />
efteclivo se~'vic;o (artt. II e 12). Para os <strong>de</strong>mais logares<br />
nlo sZv precisas habilitac;Ges especiaes. 0s empregarlos<br />
immediatamente infer~or~s, qne teirl~am cinco allnos <strong>de</strong> born<br />
e el'fectiro servi~o <strong>de</strong>ci<strong>da</strong>meote comprovado, s40 prefcrj~los'<br />
para 0s logares superiores, escepto para os <strong>de</strong> secrelirio<br />
e official (art. 13).<br />
0 secretario nomeia seruelzles e <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>-os quariclo convier.<br />
Elles n30 fazem parte do quadro <strong>da</strong> secretaria (art. h).