cnsinal* nos jnizes o mollo como tlcviam <strong>de</strong>spacliar e sentenci;rlS 0s PIAILDS, tnmavatn-nns a seu cargo e procuriivam tlecitli-10s [)or si mesmos, usurpando as ;+ttribni$bes rlos jnizes e 1150 lhrsitandn em assim os vexarn pnl~Iir*an~ente. A t;~l onto cl~ego~~ este prucetlirnento tlos mapistradus iln rci, I~IIC os puvos rirnm-se obrigados a queixar-se a D. APFONSO IV II;IS cB~'ti!s <strong>de</strong> Lisbo;~ <strong>de</strong> 1352, como constn rlo a~,t,. 10.O: a Qne os corregedores lhes filhavam os fe~tos, r111o clc [lireilo tloriam ser ouviclos e <strong>de</strong>sclnl~argados pelos j~rizes dns terras, e qne os 1ev:tram para outros lopares, r~cebentlo tl'all~ os povos granrles <strong>da</strong>mnos ; pois antes ilesamparnvam as clemau<strong>da</strong>s do que as casas e. As rec*lama~ijes (10s povas foram em parte onvitlas. As Ord. bif., liv. I, t~l. 23, lalauilu dos conegedores <strong>da</strong>s ronlnvrnr e tina toisris qlte n srus O~~CZOS l~ertet7cc~ii I, pl'ol1il)iram-lhes expressamente que tomassem conhecilrielllo <strong>de</strong> plcilo criminal uu ci~il. cxcel~lu quando elle se referissl: a alcaiile, ji~iz, ailvogddo, 111ocurador ou tabellijo, ou a iquulquer outro po<strong>de</strong>roso, e n%o po<strong>de</strong>sse ser <strong>de</strong>cidido cum-plena jl~sti~a lielos jui7es <strong>da</strong>s terras em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> rnol~vos atlendiveis. Afora estes casos, todos os feitos <strong>de</strong>viaa ser ouvidos e <strong>de</strong>sembargaclos pelos juizes do logar, cluer cmqua~ito ahi cstivesse o corregcdor, quer Ern terminante a donlrina, rnas tinha o inconveniente ile t:onlralii~r iI evoluc;2o <strong>da</strong>s instituic;Oes judiciarias. N3o nos admirernos l~orisso <strong>de</strong> quo os corregeclorcs continuas- seln ;I i~rlrometler-se no c:onhe~'imento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as causas, ktato cle potlerosos, cow cle miseraveis, a tal ponto que, algnns annos clepois dc acaba<strong>da</strong>s as Ord. Aff., os povos 1 0 regimento dos corregedores foi, na maior parte, extrahido do regi~~lr~~to n~~l~rioi-, qc~e 11iss(?n1os <strong>de</strong>vcr-se :L D. AFPONSO IV ou a D. PEI)IUJ [, e <strong>de</strong> d~versas proviilencias ile D FERN.ANDO e <strong>de</strong> D Joiio I. Cant. GAI!A RAI\HOS, 011~. ~tb., p. 603, c SI:H~I~ICR, obr eft., p. 4% c [k8S e nnta ja pediam em cbrtes remedio ilrgenle eontra o facto <strong>de</strong> a os corregedures conl~ecerern rror ac~30 llova dos pleitos dos pobres e dos lavradores, o que lllec era <strong>de</strong>feso D. Verenlos adiarlte corrlu csta evolup3o se accent~iou mesmo legislativamen te. 28- Iieprcse~~lai~tes tlr jr~slifa real nos lermos e cuncell~os: juizes <strong>de</strong> fora. - Nas petluerlas circumscril~~Bes dominava quasi exclnsivamente R justi~a popular, representa<strong>da</strong>, como veremos, pelos magistraclus clue receberam o uome <strong>de</strong> *&-&. Ge,ralmente fallando, porem, est,es juizes, no tlizer <strong>de</strong> Jost ANASTACIO DE FIGUEIREDO, (( 1120 podiam bem e cl~myriilamentc adrninislrar e ~LCI. justiea, em razjn <strong>de</strong> serem ila mesma terra, e terem riella muitos parentes e amigos, co~npadt.es e cornpanlleiros, ou tambem rnalyuerei~~as o otlios con1 outros )) ; eccslno, $ 4 fi>ssu,, ~ (I 1130 potliam executar as leis e resistir 6s prepotencias (10s po<strong>de</strong>rosos, e castigar us seus escessos, visto qne, acahando o tempo <strong>da</strong> sua judicatura, elles licavam rerlu- zidos a parti'culares do meslno logar ou termo e exposlos As viugali~as dos mcsmos po<strong>de</strong>rosos u, - foram jnsliluidos, em alguns termos ou co~lcelllos, jzhiscs <strong>de</strong> f6ra-pavle. que, como a express50 indica, eranl man<strong>da</strong>dos pelo rd para, como extianhos, admln~strarem rectamenle justl~a. 0s 3212zes ile fdi.~a . silo muito antigos colre mbs. hl~~,~o , . FHEIRE e, nopalcan?& ri'elle LOBAO, attribuem a sua primeira i11sti111i~io a D. ~~ANOEI, I. Este monarcha dizia, i! ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, 1 MELLO FREIRE, 11tstit~~liol7es jt~1.1~ ezutiis It~sztalli, lib. I, 111 11, 8 XI, e Hlsloriu, 5. LXXX J LOBSO, Disserttr~<strong>de</strong>s, 1 ", 5 12.0, Jodo PINTO RIBRI~O, Obras oavias sobre va7rr)s casos, corn LIPS H~lnrBcs dc diveito, e Lzistre no <strong>de</strong>sembargo do pup, ed, rle 6729, na nrl. Lz, 5 42.0, diz que os ~I~ZPS <strong>de</strong> fih-n, rrnborn jA se ilsassern elllee os rorn;lnas, fowm ~rlventados pelos reis d'esle retoo para que, co111o eslrnr~hos nns terrns, procc<strong>de</strong>sscm livrrs ~le qunrsql~el. px~uOrs, c rlo I,PIS~YF, cap. 11, gg 75 e segg, p 31, explica qne o pr~meiro rpe ~sso fez foi D MAN~EI.
no l)t,int:. tlo lit. i'l tlo liv. I tl;~s Ortl.: a 0s jnizes orili~~a- 1,il)s I: ililxesllnel. ontros yiwncis ile fiiran 1ntrv11a1'1rzos. . . D. I{ I ~ ~ I I nlc A O GOES (Cl/~,o~~zi:r~ ~i'ol-~~~t I). E~ft~~~uttu~l, part8 IV, call. N(j.") p;il.eci:~ tlal-o I)ur iovci~lor d'ess,, maglsfratura an tli~cr.: 11 Poz j~dzes tle fbr;~ nils ci~l;~cies c villas rle torlo o rei~~o 3 u~sln dn sila I";IZI~III~;I, parrcendo-ll~e que os nnt,nrnc-;s porlei~i:~rr~ poi' alrei1;50 wrar no qne jalgavam B. - lYAIIJ OSO~~IO, I)c I.~!IIIP F;II>IIIIIIILIP~~S, liv. I, p. 573: e JO-E .~~.tsr~i:~n IIE I.~IGVI:I~\I
- Page 1 and 2:
Synthese das ~releqses do Ex? Sr. D
- Page 3 and 4: C.APITUI.O IT Rela~oes entre o pode
- Page 5 and 6: 96. Concllls~o : farictBo, cnrncter
- Page 7 and 8: 2. J,OIJRI' qlle a orga~~ira~io j11
- Page 9 and 10: li~lom:~ e por outros qiie o ~orl~p
- Page 11 and 12: 1:ni o rll~i! ox I I I ~ ~ ~ ~ YICO
- Page 13 and 14: A cvolur;8o ria orgauiza~Xo j~tdici
- Page 15: B a~pella~.Xo, ell1 priacipio, 6 pe
- Page 18 and 19: conseilnencia a imniobiliilarle e a
- Page 20 and 21: ser lcsnrlo, ncln n collccti.ridade
- Page 22 and 23: ilidr~z, a 1150 sw 110s oasos oxccl
- Page 24 and 25: Net11 obsta a circnmstancia cle, 1x
- Page 26 and 27: 11ro~,itlencia.s Go sosceptiveis rl
- Page 28 and 29: Ora esses principios cle dimito nat
- Page 30 and 31: llierarcllia juilicial e sc~~l a me
- Page 32 and 33: 1789 oste Y~~IIII i? Ioi jutlici:ll
- Page 34 and 35: Este pollto n"n oofforoco rlilvicla
- Page 36 and 37: 110s tnn~l,iiuc~ltas tiit ~lictntla
- Page 38 and 39: As questBes d'orclem arln~inistrati
- Page 40 and 41: denta,es, taes conlo as do regnlame
- Page 42 and 43: .Historia do organis~no judicial po
- Page 44 and 45: I'ostei,iu~.~nontr, rlircrsos reis,
- Page 46 and 47: IllS'I'. DO ORGAN. JIJDIC. PORT. NA
- Page 48 and 49: 86 1IISr. DO ORGAN. JtJDIC. PORT. N
- Page 50 and 51: d l p ~ e i e ~ nrliiurn, ~ ta.~lih
- Page 52 and 53: ni -- IllSr. DO OIIGAN. JlJIliC. PO
- Page 56 and 57: ,\ssim, nr~s tcrras cutitadas ou l~
- Page 58 and 59: LUG IIlS'l'. DO OllGAN. JUDIC. POI\
- Page 60 and 61: 210 MIST. DO ORGAN. JUDIC. PORT. NA
- Page 62 and 63: 114 Ills?.. IlO ORGAN. JUlllC. POII
- Page 64 and 65: d 18 IIIST. DO ORGAN. JUDIC. PORT.
- Page 66 and 67: 424 HIST. DO OHG,\N. JUDIC. I'OL1T.
- Page 68 and 69: ;I ~loLrczn c o elero relomaram a j
- Page 70 and 71: 1 IIlST. DO OnGAS. JUDlC. PORT. NA
- Page 72: 1 : IllSl'. [I0 ORGAN. JUDIC. PORT.
- Page 75 and 76: :Is :~~~,ril)uiqGes ct~nt~:ncios;ls
- Page 77 and 78: 14 4 IIIST. DO OIlGbN. JUDIC. POI1T
- Page 79 and 80: A constilrtip?io permittia aioda, n
- Page 81 and 82: senleupas pcla jnstipa, qua~~do n5o
- Page 83 and 84: A carta foi jurada. Fizeram-se 3s e
- Page 85 and 86: 160 HIST. DO ORGAN. JUDIC. PORT. NA
- Page 87: teslemsnll;ts, coulra~lictnr as rlo
- Page 90 and 91: 172 IIlSl'. DO OHGAN. JUDlC. POnT.
- Page 92 and 93: punicao, qxar o grau maxirno, rnkdi
- Page 94 and 95: 180 HIST. DO onGA?r. JUUlC. PORT. N
- Page 96 and 97: 11) elrl c;lil;l ilkrr 110s jr~lgar
- Page 98 and 99: Proc~~ro~l R4ousr~clo re1neili:lr e
- Page 100 and 101: contincntnes ', cst:~s em, 7!)6 coo
- Page 102 and 103: ao carllcl lrgislativo as p~~o'lirl
- Page 104 and 105:
g 800 IlISl'. Do ORGAN. J1:DIC. POI
- Page 106 and 107:
20h IllST. DO ORGAN. JUDlC. PonT. N
- Page 108 and 109:
e lircparn~5o ilns causas que se el
- Page 110:
Esle regirnellto de 15 ile de~zemhr
- Page 113 and 114:
e tins q~lc sc cstabelecessem nas i
- Page 115 and 116:
""12 1lIST. Ilil CIRRAN. JULIIC. PO
- Page 117 and 118:
para as comarcas (lo clistricto iui
- Page 119 and 120:
ailanto ao nlt~amar, devemos fazer
- Page 121 and 122:
a rcl:1x:1~5n c r1nel)rantamentn rl
- Page 123 and 124:
&38 ITlS'l'. DO ORGAN. JUDIO. PORT.
- Page 125 and 126:
~~"L~IsT, DO ORGAN. JUDIC. PORT. NA
- Page 127 and 128:
]irr~cn~.atlor regio, pnssando as s
- Page 129 and 130:
csnllatlo tlus seus trabail~os, c i
- Page 131 and 132:
2 11IST. TI0 DROAN. .IUDIC. PORT. N
- Page 133 and 134:
"L8 IIIST. DO OlIGA,N. JUDIC. POBT.
- Page 135 and 136:
dc coohecer cle moclo como 6 ailmin
- Page 137 and 138:
ci:lltle I ."i~~stotlcin s~il)o~'il
- Page 139 and 140:
270 IIIST. DO ORGAN. JUDIC. POnl. N
- Page 141 and 142:
7 IlIST. 110 OFtGAN. .flfrtlC. PORT
- Page 143 and 144:
276 IIIST. DO ORGAN. JUDIC. PORT. N
- Page 145 and 146:
lnilitares, cuja col~slilui$io foi
- Page 147 and 148:
Con1 eflc!ito, a mais simples insge
- Page 150 and 151:
Pi20 I:! niliii, l~)r~im, o logar c
- Page 152 and 153:
os plsol:essos qne livercm tlistrih
- Page 154 and 155:
T!)8 IllST. IKJ CriG.4N. .lrJDlC. P
- Page 156 and 157:
30'2 IIIST. DO ORGAN. JIJDIC. PORT.
- Page 158 and 159:
aintln l~oje em vigor para i~npugna
- Page 160 and 161:
11iel11(11'. SC 11311, a verdntleir
- Page 162 and 163:
a appellal;Zo, aincla tomada no sen
- Page 164 and 165:
deciilirlo pelo trilrunal sepremo,-
- Page 166 and 167:
382 A ORGANIZAFAO JUDlCTilRrA I331
- Page 168 and 169:
col~lr;~~. trs primciros vcsligios
- Page 170 and 171:
pwte acccssol.ia ou itidirecls, ist
- Page 173 and 174:
inuli~nzia n'cssas co~lllifles alpe
- Page 175 and 176:
de 4875 nada dispozeram sobre o ass
- Page 177:
l>e~-~irill.ii~ 1111~' 0s 111'0~111
- Page 181 and 182:
Ora, />:Ira coallrlnar as exigerlci
- Page 183 and 184:
constituia iima verclatleira promoc
- Page 185 and 186:
t1'entt.e os juizes de dirrilo do y
- Page 187 and 188:
lo procu~.arlor (la c,orBa r, lazen
- Page 189 and 190:
368 O~GANIZAQAO JUDICIARIA CIVIL -.
- Page 191 and 192:
E', pnis, 11rgen1e rernodelar o sys
- Page 193 and 194:
3'76 OIIGANIZA~~O JUnlCIARIA CIVIL
- Page 195 and 196:
sendo con~peleute para i~npirr a de
- Page 197 and 198:
APPENDICE 119. Nota ftllal sobre or
- Page 199 and 200:
1\Ioal~'inii1~ o Novo, Redn~~tlo, R
- Page 201 and 202:
ec,orrer-se ynra o S. T, Adm. Assim