affonso augusto da costa - 1899 - Faculdade de Direito da UNL
affonso augusto da costa - 1899 - Faculdade de Direito da UNL
affonso augusto da costa - 1899 - Faculdade de Direito da UNL
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
--- ~<br />
sIfi9 IXIST. DO OnOAN. JlJDlC. POIl'l'. NA TERCEIRA EPOCHA<br />
-<br />
---<br />
<strong>de</strong>pntaclo AN ro~o VIEIRA TOVAR. -Mas, em todo o caso,<br />
ern susc,ept~vel <strong>de</strong> melho~'amentos pela discusslo, se a ella<br />
tivesse siilo subineltido '.<br />
1 Foi o que expressamenti: dcmonslrou o <strong>de</strong>putado BORGES CAR-<br />
NEIRO na srsrno <strong>de</strong> 2:) <strong>de</strong> ~xneiro <strong>de</strong> 1898 . Scndo forposo, d~zia elle,<br />
<strong>de</strong>~l~or.n~~-sc :ti~r~l:l :L J'on<strong>da</strong>~9o e regula1ne111.0 rlas novas rel:r$bes, eonve~ll<br />
As parks P i jnsli~n que nas duas ora ex16lentc.s sr, ntaliieln<br />
qu:~~~to antes as granil~:s c notbrias irregularirla<strong>de</strong>s que n'ellas kin, o<br />
(IIIF, lan~he~n sc confor~na con^ o ~uell~or rnetbodo <strong>de</strong> reformar, que B<br />
fazcl-o grndualnientc 1, - Segula-ss a cr~umerapdo <strong>da</strong>s irregularlcla<strong>de</strong>s,<br />
que co~~s~slim nn iletnora clesnecessaria, na ma rlislr~bui~~o [lo servi~o<br />
por tal forma clue s13 urn terpo (10s <strong>de</strong>se~l~bargadores lrnhalhavam, no<br />
d~rrilo <strong>de</strong> o presitlc~rte lionrear juizes atljunctos para as causas c ~ve~s<br />
e crin~es, na falla <strong>de</strong> inot~vos on funclanrentos clos accor<strong>da</strong>os qi~ando<br />
corrl elks araln t:onTtrwatlns as scntcnps <strong>de</strong> pru~~eira ~nstancia, etc.-<br />
Depois U~IR~ES (~HNEIRO n~ostrava (~ue estes d~vsrsos rlefeitos se<br />
remediarau~ cn~ gran<strong>de</strong> parle coln a execupgo clos cap~tulos 8." e 9."<br />
do projecto c~lililo IIU lexto, e porisso requeria qne ellcs enlrasseil~<br />
i~~iiilediata~nenle em c\iscuss%o, a c que <strong>da</strong> sua materia com os additanie~itos<br />
c n~otlifiea~<strong>de</strong>s convenientes se formnsse unla lei, reservando-se<br />
os olllI'03 caprlulos para quando se houvessem <strong>de</strong> fuurlar as novas<br />
relap<strong>de</strong>s 1, - 0 petlido ern justo. nias inopportuno: as caolaras nXo<br />
lrllllanl sequer trmpo para cni<strong>da</strong>r (10s ~regocios polltieos, e mez e nleio<br />
mais Inrile eran~ d~ssolvi<strong>da</strong>s sern teren~ chegado a tur~la~ qoalquer provi<strong>de</strong>~~c~ia<br />
n. hl respeito.<br />
- Aeerca. dr, rccl~rsos e tle outros terrnos do proccsso a elle eon-<br />
cernentes convem dizer LIP,, 118 caniara dos pares, o CONDE DA CITNHA<br />
propoz, en1 16 <strong>de</strong> maqo do 1827, tl~versas provi<strong>de</strong>ncias <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a<br />
rrmtvliar alguris abusos. As c6rtes n8o conhecrrsm <strong>de</strong> taes indicap<strong>de</strong>s.<br />
E at0 sncce<strong>de</strong>u que, - tendo-se levantatlo dovitlas sobre se as facol-<br />
<strong>da</strong>tles concerl~rlaa ao po<strong>de</strong>r executive pelo ant~go direito a resprito <strong>da</strong>s<br />
rcvistns <strong>de</strong> grqn rs~~errnlissin~a tinham ou nao cessado em presenca <strong>da</strong><br />
carla conslitncional, - as camaras volarain e o governo expediu a<br />
cnrla <strong>de</strong> lei Je 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1827, nn qual, por assini dizer, quasi se<br />
sanccionon o vell~o regimen sohre recorsos, ao <strong>de</strong>cidir-se o seguinle:<br />
r 0 po<strong>de</strong>r execul~vo, en~quanto se 1380 pnbiicar a lei regulam~ntar<br />
para execurao do 5 I do arl. 191 do carta const~tuc~onal, po<strong>de</strong> conee<strong>de</strong>r<br />
ns revistas <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> granpa espec~aliss~ma, nos ter~nos tla<br />
lei <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> novenibro <strong>de</strong> 1768 )).<br />
ORGANIZAQ~O DA JUSTIQA REAL ,163<br />
46. Trahalllos relativos 20s jerndts, juiecs <strong>de</strong> paz e <strong>de</strong><br />
clircito e minisleriu publico. - Acerca dos jurados e dos juizes<br />
em primeira instaucia apresentou o <strong>de</strong>pulaclo JUA(IUII+I<br />
ANTONIO DE MAGALHAES, na sessso <strong>de</strong> ,I3 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />
1847, as bases d'um projecto. NJo eram muito viaveis as<br />
suas i<strong>de</strong>ias. JB ahi apparecia a dualicla<strong>de</strong> que por algum<br />
tempo se maoteve nas nossas leis, <strong>de</strong> ____ jury para a pror~u~~cia<br />
"," .' - - --<br />
e "jury pa1.a a senten~a ; - <strong>de</strong>terminando-se, alem d'isso,<br />
que o primeiro existiria em -___., ea<strong>da</strong> m_ll._..-l dois~,c?~~celh?s.<br />
,.._ ao<br />
passo que q segunclo cxistiria on<strong>de</strong> houvcssc juizes fie<br />
.' " ,&<br />
bases estabeleciarn : jn&gS!xiz encarreg:~dos <strong>de</strong> pequeoas<br />
attribui@ies civis e <strong>da</strong> parte sllmmaria e preparatoria (10s<br />
processos criminaes ; e ,,vv-s.+...r juizes ,,,"b."-3A.e+b. rle direito <strong>de</strong> primeira instancia,<br />
que em certas epochas do anno se jur~tariam por<br />
grupos <strong>de</strong> tres e percorreriam os termos a fim <strong>de</strong>, corn o<br />
concurso dos jurados, <strong>de</strong>citlirem as causas criminaes.<br />
Emfim, no tocar~t ko, as bases creavam,<br />
em ca<strong>da</strong> comarca, urn promotor <strong>de</strong> justiea ou accusador<br />
publico, e, em ca<strong>da</strong> termo, u,m procurador (la corba.<br />
. A este ultimoXs@Tt"d, o projecto sobre a reiorma provisoria<br />
<strong>da</strong> or<strong>de</strong>m do juizo nos feitos crinies, apreselitado<br />
por Josli. A;uro;u~o GUERRE~R~ na sesslo <strong>da</strong>camara dos<br />
<strong>de</strong>pntados <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 4825. hem como o rlne a<br />
cornmiss30 Ihe substituiu cm <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 4 dc fevereiro, dcter<br />
mil~avam que em to<strong>da</strong>s as terras em que houvesse juizes<br />
letrados funccionariam um ou inais promotores <strong>de</strong> justica,<br />
amoviveis, aos qnaes competiria, na falta <strong>de</strong> parte, intentar<br />
e seguir todos os termos <strong>da</strong> accusaGIao criminal, e, havendo-a,<br />
aju<strong>da</strong>l-a, - po<strong>de</strong>ndo, n'uma ou n'outra quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. produzir,