18.04.2013 Views

tipografia para livro de literatura infantil - Universidade Federal do ...

tipografia para livro de literatura infantil - Universidade Federal do ...

tipografia para livro de literatura infantil - Universidade Federal do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Como visto acima, existem diversas maneiras <strong>de</strong> incorporar a <strong>tipografia</strong> no<br />

<strong>livro</strong> <strong>infantil</strong>, sen<strong>do</strong> como texto ou imagem.<br />

A preocupação <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer <strong>de</strong>ve ir além da parte estética, ou seja, <strong>de</strong>ve<br />

também se preocupar com a funcionalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> texto, neste caso, tanto a relação<br />

subjetiva (psicológica) <strong>do</strong> texto quanto à parte da legibilida<strong>de</strong>. É importante <strong>de</strong>stacar<br />

que por mais belo que a página final esteja é necessário que haja uma compreensão<br />

pela criança <strong>do</strong> que está escrito.<br />

Entretanto no caso <strong>do</strong> <strong>livro</strong> <strong>infantil</strong> estes recursos visuais criam um<br />

enriquecimento muito gran<strong>de</strong>, por isso foram explicita<strong>do</strong>s nesta pesquisa.<br />

4.3.7.2 A linha<br />

É interessante <strong>de</strong>stacar outra característica que esta relacionada com a<br />

<strong>tipografia</strong> como imagem, a linha.<br />

De acor<strong>do</strong> com Twyman (1986) as características da linguagem gráfica são<br />

divididas em <strong>do</strong>is tipos, as intrínsecas e as extrínsecas. A primeira está relacionada<br />

aos caracteres e ao sistema que é usa<strong>do</strong> <strong>para</strong> produzi-los. Sen<strong>do</strong> assim, estão<br />

relacionadas ao conjunto específico <strong>de</strong> caracteres (<strong>tipografia</strong>), e sobre o seu estilo,<br />

como as características tipográficas em si.<br />

As características extrínsecas dizem respeito ao meio em que se dispõe <strong>para</strong><br />

configurar e organizar uma informação.<br />

Maia (2002, p. 5) aponta <strong>de</strong>sta maneira o conceito <strong>de</strong> linha:<br />

131<br />

Porém, mesmo tecnicamente falan<strong>do</strong>, a linha <strong>de</strong> assentamento <strong>do</strong>s<br />

caracteres <strong>de</strong>nominada “linha <strong>de</strong> base” (imagem abaixo) (baseline), é<br />

sempre uma linha <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>terminada pelos type<strong>de</strong>signers que,<br />

ao conceberem uma fonte, estabelecem também os parâmetros<br />

necessários <strong>para</strong> que a disposição <strong>de</strong> todas as letras se processe numa<br />

perfeita horizontalida<strong>de</strong>. São linhas imaginárias cuja visibilida<strong>de</strong> é fruto<br />

<strong>do</strong> que segun<strong>do</strong> a teoria da gestalt é conheci<strong>do</strong> como “lei da<br />

continuida<strong>de</strong>” e que pressupõe que o nosso cérebro se encarrega,<br />

abstratamente, <strong>de</strong> tornar concreto o que apesar <strong>de</strong> não existir <strong>de</strong> fato,<br />

somos induzi<strong>do</strong>s a construir.<br />

A seguir uma imagem (Figura 87) da linha <strong>de</strong> base:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!