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tipografia para livro de literatura infantil - Universidade Federal do ...

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Sen<strong>do</strong> assim, Sawulski (2002) aponta que nas escolas, o <strong>livro</strong> <strong>infantil</strong> <strong>de</strong>ve<br />

<strong>de</strong>spertar o gosto pela leitura, pois, po<strong>de</strong> proporcionar fruição, alegria e encanto<br />

quan<strong>do</strong> trabalhada <strong>de</strong> maneira significativa, além disso, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a<br />

imaginação, os sentimentos a emoção e a expressão através <strong>de</strong> uma aprendizagem<br />

prazerosa.<br />

Miqueletto (2001) aponta que a <strong>literatura</strong> enquanto conhecimento é rica e<br />

abundante, e como méto<strong>do</strong> apresenta-se como mais um recurso <strong>para</strong> o educa<strong>do</strong>r<br />

conduzir a criança à aquisição <strong>de</strong> conhecimentos, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> nela várias<br />

habilida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>spertan<strong>do</strong> o gosto pela leitura e pela linguagem <strong>de</strong> uma forma<br />

prazerosa e dinâmica.<br />

Para o autor a <strong>literatura</strong> <strong>infantil</strong> po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>cisiva <strong>para</strong> a formação da criança<br />

em relação a si mesma ou ao mun<strong>do</strong> à sua volta. O maniqueísmo 7 que envolve as<br />

personagens em boas ou más facilitará <strong>para</strong> a criança a compreensão <strong>de</strong> certos<br />

valores básicos da conduta humana ou <strong>do</strong> convívio social.<br />

É importante <strong>de</strong>stacar o papel da escola e <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r na escolha <strong>do</strong> <strong>livro</strong><br />

literário. Ziberman (1985) <strong>de</strong>staca que o recurso à <strong>literatura</strong> é que po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar<br />

com eficiência um pacto entra as crianças e o texto, assim como entre o aluno e o<br />

professor.<br />

Um enfoque importante a respeito da <strong>literatura</strong> <strong>infantil</strong> é o que se refere à<br />

linguagem, e a <strong>literatura</strong> contribui <strong>para</strong> o processo <strong>de</strong> criar uma nova linguagem.<br />

Quan<strong>do</strong> uma criança reinventa uma linguagem, sonha com o fantástico e o<br />

encantamento, ou ainda, quan<strong>do</strong> ela se <strong>de</strong>ixa levar pelo prazer da palavra <strong>para</strong> si<br />

mesma, é porque existe nela o gosto e a procura <strong>de</strong> palavras ainda <strong>de</strong>sconhecidas<br />

em seu repertório. Sen<strong>do</strong> assim, a <strong>literatura</strong> como arte é um processo a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na sala <strong>de</strong> aula, e <strong>de</strong>ve ocorrer com sensibilida<strong>de</strong> e emoção, porém<br />

com análise crítica. (MIQUELETTO, 2001, p.17)<br />

Entretanto <strong>de</strong>ve-se levar em consi<strong>de</strong>ração o que Foucambert (1994) <strong>de</strong>staca,<br />

que mais que alfabetizar é preciso “leituralizar”, ou seja, não somente ler, pois ler é<br />

explorar a escrita <strong>de</strong> uma forma não linear. Ou seja, a criança atribui senti<strong>do</strong> a uma<br />

7 O maniqueísmo é uma forma <strong>de</strong> pensar simplista em que o mun<strong>do</strong> é visto como que dividi<strong>do</strong> em<br />

<strong>do</strong>is: o <strong>do</strong> Bem e o <strong>do</strong> Mal. A simplificação é uma forma primária <strong>do</strong> pensamento que reduz os<br />

fenômenos humanos a uma relação <strong>de</strong> causa e efeito, certo e erra<strong>do</strong>, isso ou aquilo, é ou não é. A<br />

simplificação é entendida como forma <strong>de</strong>ficiente <strong>de</strong> pensar, nasce da intolerância ou<br />

<strong>de</strong>sconhecimento em relação à verda<strong>de</strong> <strong>do</strong> outro e da pressa <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r e reagir ao que lhe<br />

apresenta como complexo. (LIMA, p. 2001)<br />

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