2 - Secretaria de Educação de Leme
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DATA: ___/ ___/ ___<br />
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Professor:<br />
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Dicas importantes sobre o trabalho com ortografia: Professor, enquanto os alunos<br />
realizam uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrita ou através da observação dos textos dos alunos,<br />
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você po<strong>de</strong> ter pistas sobre as dificulda<strong>de</strong>s ortográficas apresentadas por eles.<br />
Portanto, fique atento.<br />
Durante a produção: Se enquanto escreve um texto os alunos apresentam dúvidas e<br />
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fazem perguntas, como: CACHORRO é com X ou CH? Esse é o momento <strong>de</strong> você<br />
respon<strong>de</strong>r a pergunta do aluno: É com CH. Isso, porque ele está concentrado na<br />
sequência da narrativa que escreve e, se parar para pensar em “como é que se<br />
escreve”, irá per<strong>de</strong>r essa sequência <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias. Anote essa dúvida e, terminada a<br />
produção, proponha um trabalho para analisar palavras com X ou CH.<br />
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Após as produções: Analise atentamente a produção <strong>de</strong> todos os alunos e observe<br />
quais as dificulda<strong>de</strong>s(erros) que mais aparecem e proponha um trabalho sobre esse<br />
conteúdo. ________________________________________<br />
As regras ortográficas classificam-se em regulares e irregulares. No primeiro caso, há<br />
uma regra e o conhecimento <strong>de</strong>ssa regra permite antecipar como ela <strong>de</strong>ve ser escrita,<br />
até mesmo sem conhecê-la. Portanto, o trabalho <strong>de</strong>ve favorecer a observação e a<br />
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reflexão sobre elas. No segundo caso, sua grafia não se orienta por regra alguma.<br />
Portanto, não há muito o que compreen<strong>de</strong>r, é preciso memorizar.<br />
Para o trabalho com ortografia, sugerimos duas propostas:<br />
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1ª – criar um car<strong>de</strong>rno/diário para anotar todos os conteúdo referentes à ortografia<br />
estudados.<br />
2ª – elaborar cartazes com as ortografias estudadas e afixá-los na sala por um tempo.<br />
Trabalhando a revisão <strong>de</strong> texto:<br />
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Para que seus alunos se familiarizem com esse processo <strong>de</strong> revisão, proponha,<br />
inicialmente, análises no coletivo.<br />
Primeiramente escolha uma das produções <strong>de</strong> seus alunos. Tire uma cópia para<br />
cada dupla, apresente-a no data show ou retroprojetor ou, ainda, transcreva-o<br />
para a lousa ou cartaz.<br />
Escolha apenas um “item” para a revisão, por exemplo: ortografia.<br />
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Peça aos alunos que leiam o primeiro parágrafo do texto.<br />
Espere até que todos terminem e faça uma leitura em voz alta. Vá apontando o<br />
texto com o <strong>de</strong>do.<br />
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Em seguida pergunte quem conseguiu “<strong>de</strong>scobrir” alguma palavra que esteja<br />
escrita incorretamente.<br />
Transcreva a palavra apontada na lousa e discutam a forma correta <strong>de</strong> sua grafia.<br />
Caso haja alguma regra para sua escrita, peça que discutam sobre isso.<br />
A revisão em processo e a final são passos fundamentais para conseguir, <strong>de</strong> fato, uma boa<br />
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escrita. Nesse sentido, a maneira como o professor escreve e revisa na lousa, por exemplo,<br />
po<strong>de</strong> colaborar para que a criança o tome como mo<strong>de</strong>lo e se familiarize com o<br />
procedimento <strong>de</strong> revisão textual.<br />
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Segundo Cagliari, o professor precisa ficar atento à produção espontânea das crianças<br />
e, a partir <strong>de</strong>la, explicar as dúvidas sobre a escrita e a ortografia que forem ocorrendo.<br />
Apenas corrigir as falhas ortográficas não é suficiente, pois a criança precisa saber o que<br />
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fazer, porque precisa corrigir.<br />
Ferreiro (2001) afirma que o ponto central da questão da ortografia é fazer com que o<br />
professor ensine o aluno a ser revisor do próprio texto. Se o professor <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> assumir o<br />
papel <strong>de</strong> corretor e <strong>de</strong>scobre que po<strong>de</strong> socializá-lo, isso por si só muda a dinâmica do<br />
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grupo e permite que a criança entenda que o texto escrito por ela precisa ser<br />
compreendido por outras pessoas. Assim, a criança revisará a ortografia com muito mais<br />
atenção, pois o texto <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> ser um texto privado e passará a ser um texto público.<br />
Nesse sentido, o professor alfabetizador precisa compreen<strong>de</strong>r como acontece o processo<br />
<strong>de</strong> aprendizagem do sistema alfabético <strong>de</strong> escrita, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros traçados com<br />
intenção <strong>de</strong> escrita até o momento em que a criança começa a se preocupar com a<br />
ortografia(alfabético). A partir <strong>de</strong>sse conhecimento sobre a psicogênese da leitura e da<br />
escrita, o professor po<strong>de</strong>rá reinventar sua própria maneira <strong>de</strong> alfabetizar.<br />
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