TOMO 1 - CiFEFiL

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Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 310 manais para estudo e discussão dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de língua materna, além do estudo de obras na linha da Sociolinguística, linguística textual, análise do discurso, cognitivista e sociocognitivista sobre os processos de leitura, produção de texto e análise linguística. Além de abordagens teóricas, em que buscaremos demonstrar a relevância desses postulados para o ensino, os encontros servirão para realizar o planejamento das aulas, bem como para organização de material didático. Ou seja, a função do trabalho com os professores é promover a ação/reflexão/ação, visando construir, junto com eles, uma concepção de língua e de ensino de língua que leve a procedimentos pedagógicos mais significativos. Tais ações refletem a hipótese levantada anteriormente de que os construtos teóricos por si e nem mesmo as propostas de ordem mais prática que sejam terão uma resposta, se não houver um trabalho de perto com os professores. Esta etapa prática do trabalho será fundamentada pelos estudos da “linguística aplicada” (em sentido mais amplo do que costumamos encontrar, a despeito do ensino de línguas estrangeiras), baseados na Sociolinguística, como as obras de Sírio Possenti (1997); Bagno (2001, 2002); Mattos e Silva (1997); Neves (2003), os quais chamam atenção para a importância do estudo da diversidade do português do Brasil, demonstrando como funcionam as variantes de uma regra variável e como o professor pode descrever os diversos registros, a fim de que o aluno compreenda a situacionalidade desse uso. O ensino de língua a partir de textos orais é outro ponto fundamental a ser trabalhado na etapa prática. Para isto, servirão de suporte teórico, os trabalhos de Antunes (2002); Geraldi (1997, 2001); Koch e Travaglia (1991); Marcuschi (2004); Kaufman e Rodríguez (1995). Esses estudos abordam tanto o funcionamento dos textos, bem como apresentam sugestões para trabalho com os mesmos, sua leitura e produção. A leitura e a produção de textos são competências amplamente estudadas na atualidade. O suporte teórico de tais competências serão abordados na etapa prática da pesquisa através das obras de Kaufman e Rodríguez (1995); Solé (1998); Geraldi (1997) Kleiman (1998); Alves (2001); Geraldi (1997); Brito (1997), em que, além de
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 311 poder compreender os processos cognitivos envolvidos no aprendizado da leitura e da produção textual, será possível aprender como trabalhar a formação do gosto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontros e interação. São Paulo: Parábola, 2002. ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: os dilemas da educação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2001. CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino do português. São Paulo: Contexto, 1998. BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002. BAGNO, Marcos (Org.). Norma linguística. São Paulo: Loyola, 2001. BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro: um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001. BRITTO, Luiz Percival Leme. Em terra de surdos-mudos: um estudo sobre as condições de produção de textos escolares. In: GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. FORTKAMP, Mailce Borges Mota; TOMITCH, Lêda Maria Braga. (orgs.) Aspectos da linguística aplicada. Florianópolis: Insular, 2000. GARRIDO, Selma; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. Cortez, 2004. GERALDI, João Wanderley; CITELLI, Beatriz (Org.). Aprender e ensinar com textos de alunos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
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SUMARIO 1. A ALUSÃO COMO PROPOSTA
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europeu, estabelecendo o que se rec
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852 Na Bahia, o Grupo de Edição e
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Fig. 02 - Carimbos e cortes no text
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856 to de À Flor da Pele, texto de
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Fig. 5 - Testemunhos de História d
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860 Diante das situações textuais
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862 edição crítica em uma perspe
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864 GARCIA, Miliandre. “Ou vocês
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CULTURA PARTILHADA E PUBLICIDADE US
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5.3. Forma única e referentes múl
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DA CIÊNCIA À DIVULGAÇÃO CIENTÍ
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5.1. O papel do divulgador Cadernos
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DE DIDO À MATRONA DE ÉFESO Amós
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DISCURSOS DE POSSE DOS PRESIDENTES
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4. Sobre os neologismos semânticos
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DISPARIDADES CRÍTICAS SOBRE A OBRA
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1. Introdução DO SILENCIAMENTO DE
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3. Palavras de conclusão Cadernos
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panheira// Tendo noticia de que no
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ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESC
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS EM SILV
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974 da pela classe dominante, espec
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976 Não ides pensar, um instante,
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978 cionando, vibrando, e essas mar
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980 sobre sua situação no espaço
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TOMO 1 - CiFEFiL

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