TOMO 1 - CiFEFiL

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Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 533 expressão terceira (a terceiridade na terceiridade – o texto argumentativo). Dissequemos essas afirmações: no texto expressivo encontraremos as possibilidades significativas, ou seja, a explosão de significados, a existência de rhema (o que é dito, o vocábulo que predica – segundo Aristóteles e Frege) sem sujeito definido; por outro lado, no texto informativo, haverá a predominância do processo paronímico, já que o sentido é determinado; por último, na sinonímia, com a identidade de significantes e de interpretantes, depararemo-nos com generalizações, posto que somente as referências ou as realidades objetivas é que serão distintas. Consequentemente, a homonímia denota identidade nominal ou sígnica; a sinonímia, identidade nominal e nocional; e a paronímia, identidade referencial. Quanto ao rhema, como já foi dito acima, constitui-se a partir de uma referência, isto é, de um sujeito, sendo sua elaboração a partir da predicabilidade. E seu papel básico, no processo de elaboração do enunciado, é definido em função do contexto semântico e pragmático, como propriedade, generalização ou acidente – ou indica uma característica própria ou genérica ou acidental do substrato empregado como sujeito. Em relação a esse último, o sujeito, tem-se situação semelhante: ou é compreendido em relação ao contexto semântico e pragmático através de processos sinonímicos, ou paronímicos, ou homonímicos. Se os seres (ou realidades) nomeados apresentarem identidade nocional e nominal em relação ao contexto linguístico e pragmático, falar-se-á em processo elaborado com base na sinonímia; se somente apresentarem identidade nominal, o processo se baseará na homonímia; se identidade apenas do objeto, na paronímia; se, ao contrário, não houver identidade de nenhum tipo, ter-se-á um texto pouco coeso e pouco coerente. A predicação pode, então, ser definida como o modo de criação de sentidos a partir da realidade (natural ou cultural), ou seja, como a possibilidade concreta de modalização sistêmica, estabelecendo, por meio de processos de “absignificação”, de “significação” ou de “consignificação”, coesão e coerência semânticas para o texto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 534 ARISTOTE. Organon – catégories et de l’interprétation. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, 1989. ARISTÓTELES. Organon. Lisboa: Guimarães, 1985. ARISTOTELIS. Categoriae et liber de interpretatione. Oxford: Oxford University Press, 1986. PEIRCE, C.S. Escritos coligidos. São Paulo: Nova Cultural, 1989. ______. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972. ______. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1995.
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DISCURSOS DE POSSE DOS PRESIDENTES
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4. Sobre os neologismos semânticos
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DISPARIDADES CRÍTICAS SOBRE A OBRA
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1. Introdução DO SILENCIAMENTO DE
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3. Palavras de conclusão Cadernos
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panheira// Tendo noticia de que no
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ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESC
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS EM SILV
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974 da pela classe dominante, espec
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976 Não ides pensar, um instante,
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978 cionando, vibrando, e essas mar
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TOMO 1 - CiFEFiL

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