TOMO 1 - CiFEFiL

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Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 312 KLEIMAN, Angela B. Texto e leitor. Campinas: Pontes; UNI- CAMP, 1989. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991. KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos. Trad. Inajara Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1995. LUCCHESI, Dante. Sistema, mudança e linguagem. Lisboa: Colibri, 1998. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Contradições no ensino de português: a língua que se fala X a língua que ensina. São Paulo: Contexto, 1997. MUSSALIM, Fernanda. Análise do discurso. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. Campinas: [Pontes?], 2005. PARÂMETROS Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Brasília: Ministério da Educação, 1999. PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 1997. NEVES. Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 1998.
1. Primeiras palavras A MULTIPLICIDADE SEMÂNTICA DO VERBO ‘TER’ PLENO À LUZ DA SEMÂNTICA COGNITIVA Diogo Pinheiro (UFRJ) dorpinheiro@gmail.com Historicamente, a semântica lexical tem servido como arena de debates para visões muito diferentes, e em grande medida conflitantes, acerca de língua, linguagem e significado. De maneira um tanto esquemática, e inevitavelmente grosseira, é possível opor duas perspectivas. De um lado, as concepções formalistas se caracterizam, do ponto de vista filosófico-epistemológico, pela assunção de que o significado (ou pelo menos a parte linguisticamente relevante dele) está inerentemente associado à forma linguística. De outro lado, concepções (mais ou menos radicalmente) pragmáticas tendem a enxergar o sentido como o produto resultante de uma ação conjunta, vale dizer, uma negociação na qual interferem fatores os mais variados, como o conhecimento prévio dos interlocutores e determinações contextuais. Dada a dominância histórica da concepção formalista, é natural que maioria esmagadora dos estudos sobre a multiplicidade semântica – entendida como o fenômeno segundo o qual uma mesma forma se vincula a mais de um uso ou sentido – procure responder a questões do tipo “quantos significados tem uma determinada palavra?”. Essa maneira de formular a questão é, evidentemente, compatível com a ideia de que o léxico tem o formato de um repositório de formas ao lado das quais são enumerados os significados correspondentes. Essa visão não é, entretanto, a única possível. Como já se disse, outra possibilidade, que lentamente vem ganhando espaço nos últimos anos, muito em função dos sucessivos fracassos do projeto formalista no que tange à semântica lexical, é assumir que o significado de uma palavra é produto da interpretação – contingente e provisória em medida nada desprezível – do ouvinte ou leitor. No que
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ISSN 1519-8782 XIV CONGRESSO NACION
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Círculo Fluminense de Estudos Filo
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Muitos ciganos foram perseguidos e
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tor-modelo do autor-modelo do livro
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BOSI, Ecleá. Memória e sociedade
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(outubro de 1876) e na Gazeta de No
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GAZETA de Noticias. Rio de Janeiro:
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europeu, estabelecendo o que se rec
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Escolaridade 5ª série Ensino Fund
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cadern
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6.2. Variável faixa etária Cadern
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Vejamos no gráfico a seguir: Cader
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A FACE OCULTA DO ENSINO DE LÍNGUA
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E a sôfrega avidez dos meus desejo
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Perto de Tebas, junto a um monte, s
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Seduzes, através dos séculos, ser
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A HETEROGENEIDADE DO DISCURSO EM OU
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A ILUSTRE CASA DE RAMIRES ANÁLISE
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A INTERNET NO ENSINO DE ESPANHOL PA
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Título: Determinação é essencia
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864 GARCIA, Miliandre. “Ou vocês
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CULTURA PARTILHADA E PUBLICIDADE US
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5.3. Forma única e referentes múl
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DA CIÊNCIA À DIVULGAÇÃO CIENTÍ
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5.1. O papel do divulgador Cadernos
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DE DIDO À MATRONA DE ÉFESO Amós
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DISCURSOS DE POSSE DOS PRESIDENTES
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4. Sobre os neologismos semânticos
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DISPARIDADES CRÍTICAS SOBRE A OBRA
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1. Introdução DO SILENCIAMENTO DE
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3. Palavras de conclusão Cadernos
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panheira// Tendo noticia de que no
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ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESC
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS EM SILV
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974 da pela classe dominante, espec
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976 Não ides pensar, um instante,
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978 cionando, vibrando, e essas mar
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980 sobre sua situação no espaço
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TOMO 1 - CiFEFiL

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