TOMO 1 - CiFEFiL

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Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 2, t. 1 527 tiva. Além disso, demonstramos como a língua é uma enorme fonte de recursos expressivos, que podem ser empregados ora para fazer rir, ora para emocionar; ora para argumentar, ora para informar. Cabe ao professor ampliar o repertório de textos lidos por seus alunos, permitindo-lhes o acesso aos mais variados gêneros textuais, incluindo-se, nesse caso, os textos humorísticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVIZ, Luiz (Org.). Piadas da internet para crianças espertas. Rio de Janeiro: Record, 2003. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. OLIVEIRA, Helênio Fonseca de. Gêneros textuais e conceitos afins: teoria. In: VALENTE, André (Org.). Língua portuguesa e identidade: marcas culturais. Rio de Janeiro: Caetés, 2007. PRETA, Stanislaw Ponte. Gol de padre e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2003. SIMÕES, Darcilia. Iconicidade verbal. Teoria e prática. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2009. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. O que é engraçado? Categorias do risível e o humor brasileiro na televisão. In: Estudos linguísticos e literários, v. 5 e 6, 1989, p. 42-79. ______. Homonímia, mundos textuais e humor. In: Organon, v. 9, 1995, p. 41-50.
ARISTÓTELES E PEIRCE: OS SUBSTRATOS PARA A COMPREENSÃO LÓGICA DOS PROCESSOS SEMIÓTICOS Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira (UFT) luizpeel@yahoo.com.br A linguagem comporta uma tríplice categorização: a “absignificação” 1 , a significação e a consignificação. Dizer algo é, então, “absignificar”, significar ou consignificar: ou designamos intuitivamente a própria linguagem verbal, “absignificando”; ou a sua generalização, a partir da predicação, significando; ou, a sua composicionalidade textual, por meio da coesão e da coerência, consignificando. Esses conceitos foram parcialmente apresentados por Aristóteles, principalmente em seu Organon, e posteriormente discutidos, com mais precisão, por Charles Sanders Peirce. Partindo, pois, do primeiro chegaremos sempre ao segundo, dissecando tanto as suas considerações preliminares quanto as consequências delas advindas. Quanto à primeira categoria, “absignificar” é apontar diretamente para a significância; sendo ótimos exemplos os nomes ou signos que indicam direta e simplesmente as suas próprias formas – o texto lírico, a pintura abstrata, o teatro do absurdo. Em relação à segunda categoria, significar é definir conotativamente, ou seja, apontar genericamente para a essência; sendo exemplos precisos e diretos as frases declarativas, em que, a partir de uma substância ou sujeito, enunciamos um predicado genérico. Logo, podemos dizer, que a enunciação declarativa – o logos apofhantikós aristotélico – comporta sempre um substrato e uma predicação (uma referência a um fenômeno real ou cultural e uma afirmação genérica a partir dele). 1 A escolha de “absignificação” se justifica em função de ser um processo significativo fruto do acaso e da intuição, diferentemente dos processos da significação, calcados na indução, e da consignificação, fundamentada na dedução; outra justificativa é a relação que esse processo guarda com a abdução de Peirce.
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ISSN 1519-8782 XIV CONGRESSO NACION
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Círculo Fluminense de Estudos Filo
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(outubro de 1876) e na Gazeta de No
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Escolaridade 5ª série Ensino Fund
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A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM EM A TURM
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Perto de Tebas, junto a um monte, s
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5.1. O papel do divulgador Cadernos
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DE DIDO À MATRONA DE ÉFESO Amós
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DISCURSOS DE POSSE DOS PRESIDENTES
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4. Sobre os neologismos semânticos
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DISPARIDADES CRÍTICAS SOBRE A OBRA
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1. Introdução DO SILENCIAMENTO DE
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3. Palavras de conclusão Cadernos
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panheira// Tendo noticia de que no
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ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESC
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS EM SILV
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974 da pela classe dominante, espec
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976 Não ides pensar, um instante,
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978 cionando, vibrando, e essas mar
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980 sobre sua situação no espaço
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TOMO 1 - CiFEFiL

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