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Dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras

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Em 02/04/64 foi criada a Escola Isolada Municipal Dr. Osvaldo Cruz...” (Cf. anexo 5)<br />

“A história do Colégio<br />

O Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz oficialmente foi criado <strong>em</strong> 02 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1964 (dois dias<br />

após o golpe militar) com a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Escola Isolada Municipal Dr. Osvaldo Cruz...(Cf.<br />

anexo 15)<br />

Isolar o significado do enunciado performativo da circunstância que o gerou não<br />

explica porque os atos <strong>de</strong> fala <strong>de</strong> 1999 sobre a “Escolinha do Povo”, sobre a existência da<br />

Resolução 717/80 e a ata <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1980 (cf. anexos 8, 12 e 13) não conseguiram<br />

estabelecer um acordo <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> com a comunida<strong>de</strong> escolar <strong>em</strong> relação aos fatos: o<br />

Colégio Estadual “Dr. Osvaldo Cruz” iniciou suas ativida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> 1965; <strong>em</strong> 1980, diferente<br />

do que s<strong>em</strong>pre constou no ilocucionário relação <strong>de</strong> ex-diretores, mais dois nomes<br />

integrariam a lista <strong>de</strong> ex-diretores.<br />

Ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que isola o performativo da circunstância, Searle consi<strong>de</strong>ra<br />

que a intencionalida<strong>de</strong>, razão da performativida<strong>de</strong>, só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do eu <strong>em</strong>pírico. A análise<br />

aqui efetuada vê o proferidor, principalmente o eu autorida<strong>de</strong> dos performativos explícitos,<br />

como um eu extralingüístico e plural e que, <strong>em</strong> conjunto com outras autorida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong><br />

quais os atos a<strong>de</strong>quados a cada circunstância, s<strong>em</strong> per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista a função pública <strong>de</strong>sses<br />

atos. Não basta a apreensão do interlocutor no momento histórico <strong>de</strong> produção do<br />

enunciado performativo, é da intencionalida<strong>de</strong> do locutor e interlocutor que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá a<br />

performativida<strong>de</strong>. Se a força ilocucionária estivesse presente apenas no enunciado <strong>em</strong> si,<br />

quando o sujeito imprime neste:<br />

.... intencionalida<strong>de</strong> original ou intrínseca do pensamento do falante é transferida para<br />

palavras, frases, marcas e símbolos (...) que passam a ter uma intencionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivada<br />

do pensamento do falante. (Searle, 2000, p. 131)<br />

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