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Download do Livro - O Grande Conflito

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Um <strong>do</strong>s princípios mais firmemente manti<strong>do</strong>s por Lutero era que não deveria haver recurso ao poder<br />

secular em apoio da Reforma, e, tampouco, apelo às armas pare a sue defesa. Regozijava-se de que o<br />

evangelho fosse professa<strong>do</strong> por príncipes <strong>do</strong> império; mas, quan<strong>do</strong> se propuseram unir-se em uma liga<br />

defensive, declarou que "a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> evangelho seria defendida por Dens somente . . . . Quanto menos<br />

o homem se entremetesse na obra,. mais surpreendente seria a intervenção de Deus em prol da mesma.<br />

Todas as precauções políticas sugeridas eram, em sua opinião, atribuíveis ao temor indigno e<br />

pecaminosa desconfiança." - D'Aubigne'.<br />

Quan<strong>do</strong> poderosos adversários se estavam unin<strong>do</strong> para destruir a fé reformada, a milhares de espadas<br />

pareciam preste~ a desembainhar-se contra era, Lutero escreveu: "Satanás estaexercen<strong>do</strong> a sua fúria;<br />

ímpios pontífices estão conspiran<strong>do</strong>; f nós somos ameaça<strong>do</strong>s de guerra. Exortai o povo a contender<br />

valorosamente perante o trono <strong>do</strong> Senhor, pela fé a oração, de mo<strong>do</strong> que nossos inimigos, venci<strong>do</strong>s pelo<br />

Espírito de Deus, possam ser constrangi<strong>do</strong>s à paz. Nossa principal necessidade, nosso trabalho principal,<br />

é a oração; saiba o povo que, no momento, se encontra exposto ao gume da espada e à cólera de Satanás,<br />

a ore." - D'Aubigné.<br />

Novamente, em data posterior, referin<strong>do</strong>-se à aliança sugerida pelos príncipes reforma<strong>do</strong>s, Lutero<br />

declarou que a única arma empregada nesta luta deveria ser "a espada <strong>do</strong> Espírito." Escreveu ao eleitor<br />

da Saxônia: "Não podemos perante nossa consciência aprovar a aliança proposta. Morreríamos dez<br />

vezes de preferência a ver nosso evangelho fazer derramar uma gota de sangue. Nossa parte é sermos<br />

semelhantes a cordeiros no mata<strong>do</strong>uro. Temos de tomar a cruz de Cristo. Seja Vossa Alteza sem temor.<br />

Faremos mais com as nossas orações <strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s os nossos inimigos com sua jactância. Tão-somente<br />

não sejam vossas mãos manchadas com o sangue de irmãos. Se o impera<strong>do</strong>r exigir que sejamos<br />

entregues aos seus tribunais, estamos prontos a comparecer. Não podeis defender a nossa fé: cada um<br />

deve crer com seu próprio risco a perigo." - D',Aubígné.<br />

Do local secreto da oração proveio o poder que abalou o mun<strong>do</strong> na grande Reforma. Ali, com santa<br />

calma, os servos <strong>do</strong> Senhor colocaram os pés sobre a rocha de Suas promessas. Durante a luta em<br />

Augsburgo, Lutero "não passou um dia sem dedicar três horas pelo menos à oração, a eram horas<br />

escolhidas dentre as mais favoráveis ao estu<strong>do</strong>." Na intimidade de sua recâmara era ere ouvi<strong>do</strong> a<br />

derramar sua alma perante Deus em palavras "cheias de a<strong>do</strong>ração, temor a esperança, -omo quan<strong>do</strong><br />

alguém fala a um amigo." "Eu sei que Tu és nosso Pai a nosso Deus," dizia ele, "e que dispersarás os<br />

persegui<strong>do</strong>res de Teus filhos; pois Tu mesmo corres perigo conosco. Toda esta causa é Tua, e é<br />

unicamente constrangi<strong>do</strong>s por Ti que lançamos mãos à mesma. Defende-nos, pois, ó Pai!" - D'Aubigné.<br />

A Melâncton, que se achava aniquila<strong>do</strong> sob o peso da ansiedade a temor, ele escreveu: "Graça a paz em<br />

Cristo - em Cristo, digo eu, a não no mun<strong>do</strong>. Amém. Odeio com ódio enorme esses extremos cuida<strong>do</strong>s<br />

que vos consomem. Se a causa é injusta, aban<strong>do</strong>nai-a; se a causa é justa, por que desmentiríamos as<br />

promessas dAquele que nos manda <strong>do</strong>rmir sem temor? . . . Cristo não faltará à obra de justiça a verdade.<br />

Ele vive, Ele reina; que temor, pois, poderemos ter?" - D'Aubigné.<br />

Deus ouviu os clamores de Seus servos. Deu aos príncipes e ministros graça a coragem para manterem a<br />

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