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Download do Livro - O Grande Conflito

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hoje a i<strong>do</strong>latria no mun<strong>do</strong> cristão tão verdadeiramente como existiu entre o antigo Israel nos dias de<br />

Elias. 0 deus de muitos ho­mens que se professam sábios, de filósofos, poetas, políticos, jor­nalistas; o<br />

deus <strong>do</strong>s seletos centros da moda, de muitos colégios e universidades, mesmo de algumas instituições<br />

teológicas, pou­co melhor é <strong>do</strong> que Baal, o deus-Sol da Fenícia.<br />

Nenhum erro aceito pelo mun<strong>do</strong> cristão fere mais audacio­samente a autoridade <strong>do</strong> Céu, nenhum se<br />

opõe mais diretamen­te aos ditames da razão, nenhum é mais pernicioso em seus resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que a<br />

<strong>do</strong>utrina moderna, que tão rapidamente ganha terreno, de que a lei de Deus não mais vigora para os<br />

homens. Toda nação tem suas leis que impõem respeito e obe­diência; nenhum governo poderia existir<br />

sem elas; e pode-se conceber que o Cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s céus e da Terra não tenha lei para governar os seres que<br />

fez? Suponde que ministros preeminen­tes estivessem a ensinar publicamente que os, estatutos que governam<br />

seu país e protegem os direitos de seus cidadãos não são obrigatórios; que cerceiam a liberdade<br />

<strong>do</strong> povo, e, portanto, não devem ser obedeci<strong>do</strong>s; quanto tempo seriam tolera<strong>do</strong>s es­ses homens no<br />

púlpito? E, porém, ofensa mais grave desatender às leis <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s e nações <strong>do</strong> que pisar os preceitos<br />

divinos que são o fundamento de to<strong>do</strong> governo?<br />

Seria muito mais razoável que nações abolissem seus estatu­tos e permitissem ao povo fazer o que lhe<br />

aprouvesse, <strong>do</strong> que o Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Universo anular Sua lei e .deixar o mun<strong>do</strong> sem uma norma para<br />

condenar o culpa<strong>do</strong> ou justificar o obediente. Qual seria o resulta<strong>do</strong> de abolir a lei de Deus? A<br />

experiência já foi feita. Terríveis foram as cenas perpetradas na França quan­<strong>do</strong> o ateísmo se tornou o<br />

poder dirigente. Demonstrou-se então ao mun<strong>do</strong> que sacudir as restrições estabelecidas por Deus corresponde<br />

a aceitar o governo <strong>do</strong> mais cruel <strong>do</strong>s tiranos. Quan<strong>do</strong> a norma da justiça é posta de la<strong>do</strong>, abrese<br />

o caminho ao prín­cipe <strong>do</strong> mal para estabelecer seu poder na Terra.<br />

Quan<strong>do</strong> quer que os preceitos divinos seja.m rejeita<strong>do</strong>s, o pe­ca<strong>do</strong> deixa de parecer repelente, ou a<br />

justiça, desejável. Os que se recusam a sujeitar-se ao governo de Deus, são de to<strong>do</strong> inap­tos para se<br />

governarem a si próprios. Mediante seus pernicio­sos ensinos, implanta-se o espírito de rebeldia no<br />

coração das crianças e jovens, por natureza adversos à disciplina, ten<strong>do</strong> isso como resulta<strong>do</strong> a<br />

ilegalidade e desregramento, na sociedade. Ao mesmo tempo em que escarnecem da credulidade <strong>do</strong>s que<br />

obede­cem aos preceitos de Deus, as multidões avidamente aceitam os enganos de Satanás. Dão rédeas à<br />

concupiscência, e praticam os peca<strong>do</strong>s que atraíram juízos sobre os ímpios.<br />

Os que ensinam o povo a considerar com ]leviandade os man­damentos de Deus, semeiam<br />

desobediência para colherem deso­bediência. Rejeite-se completamente a restrição imposta pela lei<br />

divina, e as leis humanas logo serão desatendidas. Visto que Deus proíbe as práticas desonestas: a<br />

cobiça., a mentira, a frau­de, os homens estão prontos a conculcar os Seus estatutos como estorvo à<br />

prosperidade mundana; não se dão conta, porém, <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s que adviriam de banir os preceitos<br />

divinos. Se a lei não estivesse em vigor, por que temer transgredi-la? A proprie­dade não trais estaria<br />

segura. Os homens obteriam pela vio­lência as posses de seus semelhantes; e o mais forte se tornaria o<br />

mais rico. A própria vida não seria respeitada. 0 voto matri­monial não mais permaneceria como o<br />

baluarte sagra<strong>do</strong> para proteger a família. 0 que tivesse forças tornaria-, se o quisesse, pela violência, a<br />

esposa de seu próximo. 0 quinto mandamento seria posto de parte, juntamente com o quarto. Filhos não<br />

re­cuariam de tirar a vida a seus pais, se assira fazen<strong>do</strong>, pudessem satisfazer ao desejo <strong>do</strong> coração<br />

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