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Download do Livro - O Grande Conflito

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vozes neste sen­ti<strong>do</strong>. E o movimento para impor a observância <strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo está rapidamente ganhan<strong>do</strong><br />

terreno.<br />

A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpFeenden­tes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu<br />

tempo, ven<strong>do</strong> que as igrejas protestantes lhe estão prestan<strong>do</strong> homenagem com o acei­tar <strong>do</strong> falso sába<strong>do</strong>,<br />

e se preparam para imF>ô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos. passa<strong>do</strong>s. Os<br />

que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste po­der que a si mesmo se intitula<br />

infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá esse poder<br />

em auxílio <strong>do</strong>s protestantes nesta obra., não é difícil ima­ginar. Quem compreende melhor <strong>do</strong> que os<br />

dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja?<br />

A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mun<strong>do</strong> inteiro, forma vasta organização,<br />

dirigida da sé pa­pal, e destinada a servir aos interesses desta. Seus milhões de adeptos, em to<strong>do</strong>s os<br />

países <strong>do</strong> globo, são instruí<strong>do</strong>s a se man­terem sob obrigação de obedecer ao papa. Qualquer que seja a<br />

sua nacionalidade ou governo, devem considerar a autoridade da igreja acima de qualquer outra<br />

autoridade. Ainda que façam juramento prometen<strong>do</strong> lealdade ao Esta<strong>do</strong>, for trás disto, toda­via, jaz o<br />

voto de obediência a Roma, absolven<strong>do</strong>-os de toda obrigação contrária aos interesses dela.<br />

A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no senti<strong>do</strong> de insinuar-se nos negócios das<br />

nações; e, haven<strong>do</strong> consegui<strong>do</strong> pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios interesses; mesmo<br />

com a ruína de príncipes e povo. No ano 1204, o papa Inocêncio III arrancou de Pedro II, rei de Ara­gão,<br />

o seguinte e extraordinário juramento: "Eu, Pedro, rei <strong>do</strong>s aragoneses, declaro e prometo ser sempre fiel<br />

e obediente a meu senhor, o papa Inocêncio, a seus sucessores católicos, e à Igreja Romana, e fielmente<br />

preservar meu reino em sua obe­diência, defenden<strong>do</strong> a fé católica, e perseguin<strong>do</strong> a corrupção heré­tica."<br />

- .história <strong>do</strong> Romanismo, de Dowling. Isso está em harmonia com as pretensões relativas ao poder <strong>do</strong><br />

pontíl:ice romano, de que "lhe é lícito depor impera<strong>do</strong>res," e de que "pode absolver os súditos, de sua<br />

fidelidade para com os governantes ímpios." — História Eclesiástica, de Mosheim. (Ver também o<br />

Apêndice.)<br />

E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III<br />

ainda são os prin­cípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em<br />

prática com tanto vigor agora como nos sé­culos passa<strong>do</strong>s. Pouco sabem os protestantes <strong>do</strong> que estão fazen<strong>do</strong><br />

ao se proporem aceitar o auxílio de Roma na obra da exaltação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo. Enquanto se aplicam<br />

à realização de seu propósito, Roma está visan<strong>do</strong> a restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia<br />

perdida. Estabeleça-se nos Esta<strong>do</strong>s Uni­<strong>do</strong>s o princípio de que a igreja possa empregar ou dirigir o poder<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>; de que as observâncias religiosas possam ser impostas pelas leis seculares; em suma, que a<br />

autoridade da igreja e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> devem <strong>do</strong>minar a consciência, e Roma terá assegura<strong>do</strong> o triunfo nesse<br />

país.<br />

A Palavra de Deus deu aviso <strong>do</strong> perigo iminente; se este for desatendi<strong>do</strong>, o mun<strong>do</strong> protestante saberá<br />

quais são realmen­te os propósitos de Roma, apenas quan<strong>do</strong> for demasia<strong>do</strong> tarde para escapar da cilada.<br />

Ela está silenciosamente crescen<strong>do</strong> em poder. Suas <strong>do</strong>utrinas estão a exercer influência nas assembléias<br />

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