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Download do Livro - O Grande Conflito

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um século mais tarde, brilhou ela com um fulgor que se estendeu a mui longínquas terras. Da Irlanda<br />

vieram o pie<strong>do</strong>so Columba e seus colabora<strong>do</strong>res, os quais, reunin<strong>do</strong> em torno de si os crentes díspersos<br />

da solitária ilha de lona, fizeram desta o centro de seus trabalhos missionários. Entre estes evangelistas<br />

encontrava-se um observa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> sába<strong>do</strong> bíblico, e assim esta verdade foi introduzida entre o povo.<br />

Estabeleceuh-se uma escola em lona, da qual saíram missionários, não somente para a Escócia e<br />

Inglaterra, mas para a Alemanha, Suíça e mesmo para a Itália.<br />

Roma, porém, fixara os olhos na Bretanha e resolvera pô-la sob sua supremacia. No sexto século seus<br />

missionários empreenderam a conversão <strong>do</strong>s pagãos saxões. Foram recebi<strong>do</strong>s com favor pelos<br />

orgulhosos bárbaros, e induziram muitos milhares a professar a fé romana. 0 trabalho progredia e os<br />

dirigentes papais e seus conversos encontraram os cristãos primitivos. Eloquente contraste se<br />

apresentou. Os últimos eram simples, humildes e de caráter, <strong>do</strong>utrina e maneiras segun<strong>do</strong> as Escrituras,<br />

ao passo que os primeiros manifestavam a superstição, a pompa e a arrogância <strong>do</strong> papa<strong>do</strong>. 0 emissário<br />

de Roma exigiu que estas igrejas cristãs reconhecessem a-supremacia <strong>do</strong> soberano pontífice. Os bretões<br />

mansamente replicaram que desejavam amar a to<strong>do</strong>s os homens, mas que o papa não tinha direito à<br />

supremacia na igreja, e que eles poderiam prestar-lhe somente a submissão devida a to<strong>do</strong> segui<strong>do</strong>r de<br />

Cristo. Repetidas tentativas foram feitas para se conseguir sua adesão a Roma; mas esses humildes<br />

cristãos, espanta<strong>do</strong>s com o orgulho ostenta<strong>do</strong> por seus emissários, firmemente replicavam que não<br />

conheciam outro mestre senão a Cristo. Revelou-se, então, o verdadeiro espírito <strong>do</strong> papa<strong>do</strong>. Disse o<br />

chefe romano: "Se não receberdes irmãos que vos trazem paz, recebereis inimigos que vos trarão guerra.<br />

Se vos não unirdes conosco para mostrar aos saxões o caminho da vida, recebereis deles o golpe de<br />

morte." - His tória da Reforma <strong>do</strong> Décimo-sexto Século, D'Aubigné. Não era isto simples ameaça.<br />

Guerra, intriga e engano foram emprega<strong>do</strong>s contra as testemunhas de uma fé bíblica, até que as igrejas<br />

da Bretanha foram destruídas ou obrigadas a submeter-se à autoridade <strong>do</strong> papa.<br />

Em terras que ficavam além da jurisdição de Roma, existiram por muitos séculos corporações de cristãos<br />

que permaneceram quase inteiramente livres da corrupção papal. Estavam rodea<strong>do</strong>s de pagãos e, no<br />

transcorrer <strong>do</strong>s séculos, foram afeta<strong>do</strong>s por seus erros; mas continuaram a considerar a Escritura Sagrada<br />

como a única regra de fé, aceitan<strong>do</strong> muitas de suas verdades. Estes cristãos acreditavam na perpetuidade<br />

da lei de Deus e observavam o sába<strong>do</strong> <strong>do</strong> quarto mandamento. Igrejas que se mantinham nesta fé e<br />

prática, existiram na África Central e entre os armênios, na Ásia.<br />

Mas dentre os que resistiram ao cerco cada vez mais aperta<strong>do</strong> <strong>do</strong> poder papal, os valdenses ocuparam<br />

posição preeminente. A falsidade e corrupção papal encontraram a roais decidida resistência na própria<br />

terra em que o papa fixara a sede. Durante séculos as igrejas <strong>do</strong> Piemonte mantiveram-se independentes;<br />

ruas afinal chegou o tempo em que Roma insistiu em submetê-las. Depois de lutas inúteis contra a<br />

tirania, os dirigentes destas igrejas reconheceram relutantemente a supremacia <strong>do</strong> poder a que o mun<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong> parecia render homenagem. Alguns houve, entretanto, que se recusaram a ceder à autoridade <strong>do</strong><br />

papa ou <strong>do</strong> prela<strong>do</strong>. Estavam decidi<strong>do</strong>s a manter sua fidelidade a Deus, e preservar a pureza e<br />

simplicidade de fé. Houve separação. Os que se apegaram à antiga fé, retiraram-se; alguns, aban<strong>do</strong>nan<strong>do</strong><br />

os Alpes nativos, alçaram a bandeira da verdade em terras estrangeiras; outros se retraíram para os vales<br />

afasta<strong>do</strong>s e fortalezas das montanhas, e ali preservaram a liberdade de culto a Deus.<br />

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