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Download do Livro - O Grande Conflito

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dirigi<strong>do</strong>s por seu chefe Satanás, dedicavam­se a inventar meios para produzir a maior tortura possível<br />

antes de pôr termo à vida das vítimas. Em muitos casos o processo infernal era repeti<strong>do</strong> ao limite<br />

extremo da resistência humana, até que a natureza capitulava na luta e o sofre<strong>do</strong>r saudava a morte como<br />

<strong>do</strong>ce alívio.<br />

Esta era a sorte <strong>do</strong>s que discordavam de Roma. Para os seus adeptos tinha ela a disciplina <strong>do</strong> açoite, da<br />

fome, das aus­teridades corporais de todas as formas imagináveis, cujo aspec­to punge o coração. Para<br />

conseguir o favor <strong>do</strong> Céu, os peni­tentes violavam as leis de Deus transgredin<strong>do</strong> as leis da Natu­reza.<br />

Eram ensina<strong>do</strong>s a romper com os laços que Ele fizera para abençoar e alegrar a permanência <strong>do</strong> homem<br />

na Terra. Os ce­mitérios das igrejas contêm milhões de vítimas que passaram a vida em vãos esforços<br />

para subjugar as afeições naturais, para reprimir, como se fosse ofensivo a Deus, to<strong>do</strong> pensamento e<br />

sentimento de simpatia para com o semelhante.<br />

Se quisermos compreender a decidida crueldade de Satanás, manifestada no transcurso <strong>do</strong>s séculos, não<br />

entre os que jamais ouviram algo .acerca de Deus, mas no próprio coração da cris­tandade e através da<br />

mesma em toda a sua extensão, temos ape­nas de olhar para a história <strong>do</strong> romanismo. Por meio deste<br />

gigantesco sistema de engano, o príncipe <strong>do</strong> anal leva a efeito seu propósito de acarretar a desonra a<br />

Deus e a desgraça ao homem. E, ven<strong>do</strong> nós como consegue disfarçar-se e realizar a sua obra por<br />

intermédio <strong>do</strong>s dirigentes da igreja, melhor podemos com­preender o motivo de ter tão grande aversão à<br />

Escritura Sagra­da. Se este <strong>Livro</strong> for li<strong>do</strong>, a misericórdia e amor de Deus serão revela<strong>do</strong>s; ver-se-á que<br />

Ele não impõe aos homens nenhum des­ses pesa<strong>do</strong>s far<strong>do</strong>s. Tu<strong>do</strong> que requer é um coração quebran­ta<strong>do</strong><br />

e contrito, um espírito humilde e obediente.<br />

Cristo não dá em Sua vida nenhum e)~:emplo que autorize os homens e mulheres a se encerrarem em<br />

mosteiros sob pre­texto de se prepararem para o Céu. Jamais ensinou que o amor e a simpatia devem ser<br />

reprimi<strong>do</strong>s. 0 coração de Jesus trans­bordava de amor. Quanto mais o homem se aproxima da per­feição<br />

moral, mais acentuada é sua sensibilidade, mais aguda a percepção <strong>do</strong> peca<strong>do</strong> e mais profunda a<br />

simpatia para com os aflitos. 0 papa pretende ser o vigário de Cristo; mas como se poderá comparar o<br />

seu caráter com o de nosso Salva<strong>do</strong>r? Viu­se alguma vez Cristo condenar homens à prisão ou ao instrumento<br />

de tortura, porque não Lhe renderam homenagem co­mo Rei <strong>do</strong> Céu? Acaso foi Sua voz ouvida a<br />

sentenciar à morte os que 0 não aceitaram? Quan<strong>do</strong> foi menospreza<strong>do</strong> pelo povo da aldeia samaritana, o<br />

apóstolo S. João se encheu de ira e per­guntou: "Senhor, queres que digamos que desça fogo <strong>do</strong> céu e os<br />

consuma, como Elias também o fez?" Jesus olhou, compas­sivo, para o discípulo e censurou-lhe a<br />

severidade, dizen<strong>do</strong>: "0 Filho <strong>do</strong> homem não veio para destruir as almas <strong>do</strong>s homens, mas para salválas."<br />

S. Lucas 9:54 e 56. Quão diferente <strong>do</strong> es­pírito manifesta<strong>do</strong> por Cristo é o de Seu professo vigário!<br />

A Igreja de Roma apresenta hoje ao mun<strong>do</strong> uma fronte se­rena, cobrin<strong>do</strong> de justificações o registro de<br />

suas horríveis cruel­dades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mu<strong>do</strong>u, porém. To<strong>do</strong>s os<br />

princípios formula<strong>do</strong>s pelo papa<strong>do</strong> em épocas passadas, existem ainda hoje. As <strong>do</strong>utrinas inventadas nas<br />

tene­brosas eras-ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. 0 pa­pa<strong>do</strong> que os protestantes hoje se<br />

acham tão prontos para hon­rar é o mesmo que governou o mun<strong>do</strong> rios dias da Reforma quan<strong>do</strong> homens<br />

de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniqüidade. Possui o mesmo orgulho<br />

e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e prín­cipes, e reclamaram as prerrogativas de<br />

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