Download do Livro - O Grande Conflito

para receber o pai de nossa raça - o ser que Ele criou a que pecou contra o seu Criador, a por cujo
pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos cruéis
cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando:
"Digno, digno é o Cordeiro que foi ,morto!" Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a
contemplar de novo o lar edênico do qual, havia tanto, fora exilado.
Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar,
cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da Natureza, cada mácula na pureza do homem, era
uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a-aflição do remorso, ao contemplar a iniqüidade que
abundava, e, em resposta às suas advertências, deparar com a exprobração que the faziam como causa do
pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão. Fielmente se
arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, a morreu na esperança de uma
ressurreição. 0 Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; a agora, pela obra da expiação Adão
é reintegrado em seu primeiro domínio.
Em transportes de alegria, contempla as árvores que, já foram o seu deleite - as mesmas arvores cujo
fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência a alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara,
as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele
compreende que isso é na verdade o Eden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido.
0 Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso a manda-o comer. Olha em redor de si a
contempla uma multidão de sua família resgatada, no paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa
aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, a pelas abóbadas do
céu ecoa o cântico triunfante: "Digno, digno, digno, é o Cordeiro que foi morto, a reviveu!" A família de
Adão associa-se ao cântico a lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em
adoração.
Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão a rejubilaram ao
ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu
nome. Contemplam agora a obra da redenção completa a unem as vozes no cântico de louvor.
No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo - tão
resplendente é ele pela glória de Deus está reunida a multidão dos que "saíram vitoriosos da besta, a da
sua imagem, a do seu sinal, a do número do seu nome." Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o
monte Sião, "tendo harpas de Deus," estão os cento a quarenta a quatro mil que foram remidos dentre os
homens; a ouve-se, como o som de muitas águas, a de grande trovão, "uma voz de harpistas, que
tocavam com as suas harpas." E cantavam um "cântico novo diante do trono - cântico que ninguém
podia aprender senão os cento a quarenta a quatro mil. É o hino de Moisés a do Cordeiro - hino de
livramento. Ninguém, a não ser os cento a quarenta a quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de
sua experiência -- a nunca ninguém teve experiência semelhante. "Estes são os que seguem o Cordeiro
para onde quer que vai." "Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as
primícias para Deus a para o Cordeiro." Apocalipse 14:1-5; 15:3. "Estes são os que vieram de grande
tribulação" (Apocalipse 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve
nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sere intercessor durante o
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