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Download do Livro - O Grande Conflito

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nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estare­mos sempre com o Senhor." E acrescenta;:<br />

"Consolai-vos uns aos outros com estas palavras." 1 Tessalonicenses 4:16-18. Quão grande é o contraste<br />

entre essas expressões de conforto e as <strong>do</strong> ministro universalista citadas acima! 0 último consolou os que<br />

foram despoja<strong>do</strong>s da companhia <strong>do</strong> seu ente queri<strong>do</strong>, com a afirmação de que, por roais peca<strong>do</strong>r que o<br />

morto pudesse haver si<strong>do</strong>, ao expirar aqui, seria recebi<strong>do</strong> entre os anjos. S. Paulo aponta a seus irmãos a<br />

futura vinda <strong>do</strong> Senhor, quan<strong>do</strong> os grilhões <strong>do</strong> túmulo serão quebra<strong>do</strong>s, e os "mortos em Cristo"<br />

ressuscitarão para a vida eterna.<br />

Antes de qualquer pessoa poder entrar nas mansões <strong>do</strong>s bem­aventura<strong>do</strong>s, seu caso deverá ser<br />

investiga<strong>do</strong>, e seu caráter e ações deverão passar em revista perante Deus. 'io<strong>do</strong>s serão julga<strong>do</strong>s de<br />

acor<strong>do</strong> com as coisas escritas nos livros, e recompensa<strong>do</strong>s conforme tiverem si<strong>do</strong> as suas obras. Este<br />

juízo não ocorre por ocasião da morte. Notai as palavras de S. Paulo: "Tem deter­mina<strong>do</strong> um dia em que<br />

corri justiça há de julgar o mun<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> Varão que destinou: e disto deu certeza a to<strong>do</strong>s, ressuscitan<strong>do</strong>-o<br />

<strong>do</strong>s mortos." Atos 17:31. Aqui o apóstolo terminan­temente declara que um tempo específico,<br />

então no futuro, fora fixa<strong>do</strong> para o juízo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

S. Judas se refere ao mesmo tempo: "Aos anjos que não guardaram o seu principa<strong>do</strong>, mas deixaram a<br />

sua própria ha­bitação, reservou na escuridão, e em prisões eternas, até ao juí­zo daquele grande dia." E<br />

cita ainda as palavras de Enoque: "Eis que é vin<strong>do</strong> o Senhor com milhares de Seus santos: para fazer<br />

juízo contra to<strong>do</strong>s," S. Judas 6, 14 e 15. S. João declara ter visto. "os~jmortos, grandes e pequenos, que<br />

estavam diante <strong>do</strong> trono; e abriram-se os livros; . . . e os mortos foram julga<strong>do</strong>s pelas coisas que estavam<br />

escritas nos livros." Apocalipse 20:12.<br />

Se, porém, os mortos já estão gozan<strong>do</strong> a bem-aventurança celestial, ou contorcen<strong>do</strong>-se nas chamas <strong>do</strong><br />

inferno, que necessi­dade há de um juízo futuro? Os ensinos da Palavra de Deus acerca destes<br />

importantes pontos, não são obscuros nem contra­ditórios; podem ser compreendi<strong>do</strong>s pela mente<br />

comum. Mas que espírito imparcial pode ver sabe<strong>do</strong>ria ou justiça na teoria cor­rente? Receberão os<br />

justos, depois da investigação de seu caso no juízo, este elogio: "Bem está, servo bom e Gel . . .. Entra<br />

no gozo <strong>do</strong> teu Senhor" (S. Mateus 25:21), quan<strong>do</strong> eles estiveram moran<strong>do</strong> em Sua presença, talvez<br />

durante longos séculos? São os ímpios convoca<strong>do</strong>s <strong>do</strong> lugar <strong>do</strong> tormento, para receberem esta sentença<br />

<strong>do</strong> juiz de toda a Terra: "Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno"? S. Mateus 25:41. Oh,<br />

sarcasmo solene! vergonhoso obstáculo à sabe<strong>do</strong>ria e justiça de Deus!<br />

A teoria da imortalidade da alma foi uma das falsidades que Roma tomou emprestadas <strong>do</strong> paganismo,<br />

incorporan<strong>do</strong>-as à re­ligião da cristandade. Martinho Lutero classificou-a entre as "monstruosas fábulas<br />

que fazem parte <strong>do</strong> monturo romano das decretais." - 0 Problema da Imorrtalidade, de E. Petavel.<br />

Comen­tan<strong>do</strong> as palavras de Salomão no Eclesiastes, de que os mortos não sabem coisa nenhuma, diz o<br />

reforma<strong>do</strong>r: "Outro passo provan<strong>do</strong> que os mortos não têm . . . sentimento. Não há ali," diz ele,<br />

"deveres, ciência, conhecimento, sabe<strong>do</strong>ria. Salomão opi­nou que os mortos estão a <strong>do</strong>rmir, e nada<br />

sentem absolutamen­te. Pois os mortos ali jazem, não levan<strong>do</strong> em conta nem dias nem anos; mas,<br />

quan<strong>do</strong> despertarem, parecer-lhes-á haver <strong>do</strong>r­mi<strong>do</strong> apenas um minuto." - Exposição <strong>do</strong> <strong>Livro</strong> de<br />

Salomão, cha­marfo Eclesiastes, de Lutero.<br />

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