Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
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<strong>Auditoria</strong> <strong>de</strong> Gestão Financeira ao Programa / Projecto PIDDAC “Estradas Nacionais” Sub-programa “Via <strong>de</strong> Cintura Sul <strong>de</strong> Coimbra – Ponte Europa”<br />
Salienta-se, no entanto, que o que se questiona não é a idoneida<strong>de</strong> dos projectistas, mas sim a escolha<br />
do IEP, por virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter recaído nos oponentes preteridos no concurso inicial.<br />
Em <strong>28</strong> <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2002, foi <strong>de</strong>terminado pelo MOPTH um inquérito ao processo da empreitada<br />
e à paralisação dos trabalhos <strong>de</strong>cidida pelo adjudicatário.<br />
Em 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2002, os trabalhos foram reiniciados na frente dos acessos rodoviários, na<br />
sequência do auto <strong>de</strong> conciliação extrajudicial firmado em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> CSOPT, a 20/12/2002, sobre a 1ª<br />
reclamação do adjudicatário.<br />
Na conciliação extrajudicial relativa a esta 1ª reclamação ficou acordada a prorrogação <strong>de</strong> prazo da<br />
empreitada por 477 dias – prazo necessário para repor os serviços afectados no Nó da Boavista – o que<br />
transportou o termo <strong>de</strong>sta para 22 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2003.<br />
No mesmo dia e no mesmo acto, foi <strong>de</strong>cidido formalizar um auto <strong>de</strong> suspensão <strong>de</strong> trabalhos na frente<br />
da ponte, por iniciativa do dono da obra e pelo prazo <strong>de</strong> 90 dias, para permitir a conclusão da revisão<br />
do projecto da ponte então em curso. Com a assinatura <strong>de</strong>ste auto <strong>de</strong> suspensão, o consórcio<br />
Somague/Novopca proce<strong>de</strong>u ao levantamento da suspensão dos trabalhos da sua iniciativa.<br />
Nos acessos à ponte, os trabalhos da empreitada estiveram suspensos entre 14 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2002 e<br />
23 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2002.<br />
Na ponte, os trabalhos da empreitada estiveram suspensos entre 14 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2002 e 11 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> 2003.<br />
Com a alteração do processo construtivo, resultante da revisão <strong>de</strong> projecto, o consórcio propôs a<br />
conclusão da obra em 31 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
Em 5 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2003, foi <strong>de</strong>cidido pelo CA do IEP:<br />
♦ aprovar o “<strong>Relatório</strong> Preliminar” elaborado pelos técnicos convidados, Engenheiros Câncio<br />
Martins, Armando Rito e Jacques Combault;<br />
♦ cessar a assistência técnica que vinha a ser prestada pela Grid; e<br />
♦ solicitar aos referidos técnicos a apresentação <strong>de</strong> uma proposta conjunta, com vista a<br />
assegurarem o acompanhamento e o apoio técnico da construção da ponte, até ao seu final, em<br />
substituição da Grid.<br />
Em 5 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2003, o CA do IEP aprovou o “Projecto <strong>de</strong> execução do reforço e reabilitação – 1ª<br />
fase”.<br />
Toda a calendarização do <strong>de</strong>senvolvimento dos estudos e projectos, bem como a previsão da execução<br />
contratual da empreitada, está evi<strong>de</strong>nciada no diagrama do gráfico 3, que a seguir se apresenta:<br />
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