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Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />

A apreciação do Grupo <strong>de</strong> Trabalho incidiu sobre as propostas, levando em atenção as especificações<br />

entregues na consulta, bem como sobre a análise técnica das mesma já efectuada na JAE – Construção,<br />

S.A., (informação <strong>nº</strong> 153/Prj <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1998).<br />

Foram analisadas apenas as propostas “à cota alta”, face à opção já tomada relativamente ao traçado<br />

rodoviário.<br />

A avaliação feita, <strong>de</strong> acordo com o estipulado na reunião CMC/JAE, procurou encontrar a ”solução<br />

consi<strong>de</strong>rada mais vantajosa, em resultado da conjugação das componentes estrutural, arquitectónica e<br />

económica”.<br />

Não sendo estabelecidos critérios <strong>de</strong> selecção na consulta efectuada, o Grupo <strong>de</strong> Trabalho elaborou-os,<br />

enquadrando-os na encomenda recebida e <strong>de</strong>signando os aspectos enunciados por parâmetros, que<br />

<strong>de</strong>senvolveu da forma seguinte:<br />

♦ “PARÂMETROS ESTRUTURAIS Os parâmetros estruturais a consi<strong>de</strong>rar são os que se relacionam com a<br />

funcionalida<strong>de</strong> da Ponte e a sua localização. Assim, são particularmente tidos em conta todos os<br />

aspectos expressos nas especificações entregues aos concorrentes, bem como aspectos funcionais<br />

relacionados com:<br />

◊ A fruição do espelho <strong>de</strong> água;<br />

◊ As condições <strong>de</strong> circulação pedonal do atravessamento.<br />

◊ A fruição do espelho <strong>de</strong> água será tanto mais conseguida quanto menor o atravancamento do leito<br />

menor do rio. Com efeito, este critério correspon<strong>de</strong> a preservar a situação existente do espelho <strong>de</strong><br />

água a montante da Ponte Açu<strong>de</strong>.<br />

◊ No que se refere às condições <strong>de</strong> circulação pedonal consi<strong>de</strong>rar-se-á que este objectivo é tanto mais<br />

conseguido quanto maior for a comodida<strong>de</strong>, a segurança e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fruição <strong>de</strong> um passeio<br />

agradável sobre um espelho <strong>de</strong> água ligando dois parques ver<strong>de</strong>s.”<br />

♦ “PARÂMETROS ARQUITECTÓNICOS / ENQUADRAMENTO URBANO O grupo <strong>de</strong> trabalho consi<strong>de</strong>rou como<br />

relevantes os seguintes parâmetros:<br />

◊ A importância do sítio como <strong>de</strong>terminante na concepção urbana, pelo que a Ponte Europa <strong>de</strong>verá,<br />

pela sua localização e perfil, marcar a paisagem urbana da cida<strong>de</strong>.<br />

◊ O interesse em valorizar a estética dos elementos acima do tabuleiro, nomeadamente em contraponto<br />

à colina fronteira, e conferindo à travessia da Ponte o simbolismo <strong>de</strong> “Porta da Cida<strong>de</strong>”.<br />

◊ As pré-existências físicas: leito do rio, suas margens, vales adjacentes e sua carga edificada.<br />

◊ O projecto, em curso, do Parque Ver<strong>de</strong> do Mon<strong>de</strong>go, localizado em ambas as margens do rio, o que<br />

confere extrema importância à ligação pedonal, proporcionada pela Ponte.<br />

◊ Os esquemas viários perspectivados pelas duas entida<strong>de</strong>s (JAE e C.M.C.), como indispensáveis ao<br />

complemento da re<strong>de</strong> existente.<br />

◊ Os compromissos assumidos no âmbito do PDM <strong>de</strong> Coimbra.<br />

◊ As expectativas criadas pela própria <strong>de</strong>signação da Ponte. (...)<br />

◊ A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> edificada no Vale das Flores e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong>, na margem esquerda, se<br />

levar a efeito a abertura <strong>de</strong> uma via que ligasse parte do tráfego da Ponte Açu<strong>de</strong> até à Cruz <strong>de</strong><br />

Morouços, rasgando todo o planalto <strong>de</strong> Santa Clara – que mais não é do que a maior superfície<br />

edificável mais próxima do centro – proporcionando uma ligação à Ponte Europa, foram e são os<br />

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