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Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

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<strong>Auditoria</strong> <strong>de</strong> Gestão Financeira ao Programa / Projecto PIDDAC “Estradas Nacionais” Sub-programa “Via <strong>de</strong> Cintura Sul <strong>de</strong> Coimbra – Ponte Europa”<br />

Gráfico 4 – Acordo entre a JAE-Construção S.A./IEP e a Câmara Municipal <strong>de</strong> Coimbra<br />

Repartição dos encargos com o empreendimento<br />

Fundo Fe<strong>de</strong>r<br />

17%<br />

Câmara<br />

Municipal <strong>de</strong><br />

Coimbra<br />

2%<br />

56<br />

JAE-<br />

Construção,<br />

S.A./IEP<br />

81%<br />

Os benefícios distribuíram-se entre as partes <strong>de</strong> modo inverso à distribuição <strong>de</strong> encargos.<br />

Em 1992, a posição ainda <strong>de</strong>fensiva da JAE sobre a ponte urbana <strong>de</strong> seis vias e seus acessos,<br />

pretendida pela CMC, vem resumida na informação <strong>nº</strong> 102-D/CBR proc.º OA.00, datada 1992 Out.<br />

21, “Ponte Europa / Câmara Municipal <strong>de</strong> Coimbra”, cujos pontos pertinentes <strong>de</strong> seguida se resumem ou<br />

transcrevem com sublinhados nossos:<br />

«A Câmara Municipal <strong>de</strong> Coimbra elaborou o estudo <strong>de</strong> uma nova ponte sobre a<br />

Rio Mon<strong>de</strong>go, Ponte Europa, sobre o qual cumpre informar:<br />

(…) O facto da ligação do IP1 (AE) e do IC2 à EN17, quer a norte quer a sul <strong>de</strong><br />

Coimbra, vir a estar em breve assegurada em boas condições pelo IP3 (Coimbra / Raiva) e<br />

IC7 (Raiva / Catraia) e pela Variante à EN 236 (EN17 / Lousã) e EN 342 (Lousã /<br />

Con<strong>de</strong>ixa) (cf. figura 6 – Plano Rodoviário 2000), não impe<strong>de</strong> que, numa perspectiva <strong>de</strong><br />

fechar a malha da re<strong>de</strong> rodoviária nacional, se procure uma ligação da EN17 à EN1 a<br />

Sul <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Uma das soluções para aquela ligação po<strong>de</strong> passar pelas vias que a Câmara<br />

Municipal <strong>de</strong> Coimbra propõe. No entanto, ter-se-á que admitir não ser conveniente estar<br />

a incluir na re<strong>de</strong> rodoviária nacional troços <strong>de</strong> características urbanas, como é o caso.<br />

Outra solução seria uma via que não chegasse a atravessar o rio Mon<strong>de</strong>go, mas<br />

unicamente o rio Ceira, e que viesse ligar à EN1 a sul <strong>de</strong> Coimbra, perto do ponto <strong>de</strong><br />

arranque da Variante Sul <strong>de</strong> Coimbra, <strong>de</strong>sviando da cida<strong>de</strong> todo o tráfego <strong>de</strong> passagem.<br />

Esta solução não evitaria, contudo, a construção da nova ponte da Portela (EN17),<br />

cuja <strong>de</strong>finição do traçado já nos foi solicitada pela D.S. <strong>de</strong> Pontes. Seria até oportuna a<br />

análise conjunta, em fase <strong>de</strong> Estudo Prévio, daquele traçado e do traçado da referida via.<br />

A Ponte Europa <strong>de</strong>vidamente localizada, embora com funções urbanas, (...)<br />

po<strong>de</strong>ria vir a reflectir na re<strong>de</strong> nacional os seus efeitos ao <strong>de</strong>scongestionar a circulação nos<br />

acessos a Coimbra. Se a sua construção for lançada a curto prazo po<strong>de</strong>rá assegurar a<br />

título provisório a ligação EN17 / EN1.»<br />

Assim: «(…) Embora julgando <strong>de</strong> excluir que esta ligação venha a ser inserida na re<strong>de</strong> rodoviária nacional,<br />

afigura-se-me que a comparticipação da JAE neste empreendimento se justifica (…)».<br />

Em 1993, em Memorando titulado “Ponte Europa”, sobre o qual foi exarado pelo Secretário <strong>de</strong> Estado<br />

das Obras Públicas, em <strong>28</strong>/01/93, o <strong>de</strong>spacho «Concordo. Verifique-se contudo a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

comparticipação por fundos comunitários <strong>de</strong>stinados às autarquias, tendo em atenção que o Fundo <strong>de</strong> Coesão<br />

dificilmente abrange esta obra e o Fe<strong>de</strong>r será relativamente escasso para o programa <strong>de</strong> estradas em curso»,<br />

po<strong>de</strong> ler-se:

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