Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Auditoria</strong> <strong>de</strong> Gestão Financeira ao Programa / Projecto PIDDAC “Estradas Nacionais” Sub-programa “Via <strong>de</strong> Cintura Sul <strong>de</strong> Coimbra – Ponte Europa”<br />
Gráfico 9 – Custos adicionais - Distribuição indiciária por áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão<br />
(Admitindo que a substituição do projectista era dispensável)<br />
IEP<br />
63%<br />
92<br />
Coba<br />
7%<br />
Adjudicatário<br />
9%<br />
Engivia<br />
14%<br />
Grid-Greish<br />
7%<br />
A quantificação a que se procurou chegar na distribuição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão pelos custos<br />
adicionais é indiciária e não tem necessariamente natureza jurídica, no sentido <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> valores<br />
ressarcíveis <strong>de</strong> certas entida<strong>de</strong>s. Mostra apenas o que se po<strong>de</strong>ria ter evitado gastar, se as<br />
respectivas entida<strong>de</strong>s tivessem sido diligentes, competentes e eficientes.<br />
Em fase <strong>de</strong> contraditório o Auditado alega ( pag. 84):<br />
« (…)É impossível estabelecer qualquer contraditório à análise <strong>de</strong> custos adicionais<br />
e distribuição indiciária por áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, uma vez que não aparecem<br />
explícitos em qualquer parte do texto do Relato <strong>de</strong> <strong>Auditoria</strong>, as razões que levam a esse<br />
indiciamento(…).<br />
Como acima se referiu, o anexo I ao relatório apresenta 8 mapas nos quais se <strong>de</strong>scriminam, nas<br />
colunas subsequentes às duas primeiras, as áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> crítica cuja gestão económica,<br />
eficiente e eficaz teria prevenido, impedido ou compensado o custo adicional correspon<strong>de</strong>nte. Aí se<br />
assinalam com cruzes as áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> envolvidas em cada rubrica, repartindo-se o<br />
respectivo encargo em igual proporção por elas e só elas.<br />
Na primeira coluna são indicadas as rubricas <strong>de</strong> custos adicionais com título e referência igual à que<br />
consta dos documentos que suportaram a <strong>de</strong>scrição, justificação e autorização do respectivo custo e<br />
cujos originais se encontram naturalmente nos arquivos do Auditado.<br />
Na segunda coluna encontra-se o valor total, a preços <strong>de</strong> 2003, do item <strong>de</strong> custos adicionais agrupados<br />
sob cada referência e título.<br />
O Auditado possui nos seus arquivos os MTMM, as apostilhas e toda a documentação <strong>de</strong> suporte das<br />
conclusões extraídas, pelo que as podia contestar, bastando para tanto que <strong>de</strong>monstrasse que o custo<br />
adicional teria sempre <strong>de</strong> ser suportado ainda que todas as áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> crítica assinalada<br />
tivessem tido uma gestão económica, eficiente e eficaz. Nos mapas existem, por exemplo, rubricas <strong>de</strong><br />
custos adicionais que não apresentam na sua linha qualquer cruz, significando isso que se está perante<br />
um custo adicional inevitável por melhor que fosse a gestão das áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> envolvidas.<br />
Não foi possível diferenciar a proporção imputável a cada área <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> relativamente a<br />
cada item <strong>de</strong> custos adicionais, pelo que a imputação surge sob a forma indiciária.