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Relatório de Auditoria nº 28/2004 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />

Gráfico 7 – Estrutura <strong>de</strong> custos reais do empreendimento Ponte Europa<br />

51%<br />

6%<br />

89<br />

43%<br />

Estudos, projs., exproprs.,<br />

fiscaliz. e assist técnica<br />

Valor <strong>de</strong> adjudicação da [ponte<br />

Europa, rotundas, re<strong>de</strong> viária e<br />

viadutos <strong>de</strong> acesso]<br />

Custos adicionais<br />

(MTMM+In<strong>de</strong>mnizações+outros)<br />

Na fase <strong>de</strong> implementação da solução rodoviária, releva a execução do empreendimento “Ponte<br />

Europa” visto que representa 81 % do custo global daquela solução, contando com os custos<br />

adicionais.<br />

São três as questões básicas que se colocam sobre esta solução:<br />

♦ Quais são as áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão cuja diligência, competência e eficiência<br />

po<strong>de</strong>ria ter evitado um volume <strong>de</strong> custos adicionais <strong>de</strong> 120 % sobre o valor <strong>de</strong> adjudicação, ou<br />

seja, € 43,84 milhões (€ 46,31 <strong>de</strong>duzidos <strong>de</strong> 2,47 milhões <strong>de</strong> “Outros”, cf. quadro 13)?<br />

♦ Por que razão foi <strong>de</strong>cidida a mudança do projectista e assistente técnico da ponte, a meio da<br />

execução <strong>de</strong>sta, permitindo, assim, ao adjudicatário facturar mais € 17,42 milhões, ou seja,<br />

45% do valor <strong>de</strong> adjudicação? – Por razões técnicas que <strong>de</strong>terminariam o colapso da ponte? Por<br />

pressões do adjudicatário, para dar a volta ao prejuízo <strong>de</strong> uma obra que lhe correu mal, porque<br />

não tinha experiência em pontes <strong>de</strong> tirantes e porque a ganhou com uma proposta subestimada?<br />

Por pressões com vista à inauguração antes do Euro <strong>2004</strong>?<br />

♦ Por que razão foi a empreitada retardada, logo <strong>de</strong> início, 26 dias e, <strong>de</strong>pois, 477?<br />

As áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão cuja diligência, competência e eficiência po<strong>de</strong>ria ter evitado<br />

custos adicionais <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> € 46 milhões, foram já assinaladas no Sumário Executivo – 1.8.3 –<br />

Conclusões da <strong>2ª</strong> fase do PD – Processo Decisório.<br />

A partir <strong>de</strong> uma análise, item por item, dos nove MTMM – Mapas <strong>de</strong> Trabalhos a Mais e a Menos e<br />

respectivos dossiers, dos processos <strong>de</strong> reclamação/in<strong>de</strong>mnização/apostilhas, dos dossiers<br />

administrativos <strong>de</strong> submissão a autorização superior e dos pareceres da SPGO – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Projectos e Gestão <strong>de</strong> Obras Ld.ª, foram construídos oito quadros <strong>de</strong> «Análise dos custos adicionais e<br />

distribuição indiciária por áreas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>», que constam em anexo.<br />

Destes oito quadros foi extraído um resumo que consta dos quadros 14 e 15 e dos gráficos 8 e 9:

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