O SUS de A a Z - BVS Ministério da Saúde
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ção <strong>de</strong> serviços que promova eqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso, quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, otimização dos<br />
recursos e racionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gastos. A Constituição Fe<strong>de</strong>ral brasileira e a Lei<br />
Orgânica <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> (Lei nº 8.080, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1990) estabelecem a<br />
regionalização como um dos princípios que <strong>de</strong>vem orientar a organização do<br />
<strong>SUS</strong>. A maior parte dos municípios brasileiros não tem condições <strong>de</strong> oferecer,<br />
em seus territórios, todos os serviços necessários a um atendimento resolutivo<br />
e integral à Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus ci<strong>da</strong>dãos. Por outro lado, a concentração <strong>de</strong> certos<br />
serviços <strong>de</strong> maior complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> em municípios-pólo gera ganhos em termos<br />
<strong>de</strong> economia <strong>de</strong> escala e quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A regionalização constitui uma estratégia<br />
para corrigir as <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s no acesso e a fragmentação dos serviços <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, por meio <strong>da</strong> organização funcional do sistema, com <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> município e dos fluxos <strong>de</strong> referência, para a garantia<br />
<strong>de</strong> acesso <strong>da</strong> população resi<strong>de</strong>nte na área <strong>de</strong> abrangência <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espaço regional.<br />
Além dos aspectos relativos ao acesso, eficiência e efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a regionalização<br />
fortalece o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização, promovendo relações mais<br />
cooperativas e solidárias entre os gestores do <strong>SUS</strong> e qualificando a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> gestão dos sistemas municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. A partir <strong>da</strong> Noas <strong>SUS</strong> 2001 e<br />
2002, os municípios e estados construíram seus planos diretores <strong>de</strong> regionalização.<br />
Esse movimento encontra-se em franca construção e aperfeiçoamento,<br />
sendo consi<strong>de</strong>rado importante ponto <strong>de</strong> pauta nas discussões sobre o <strong>SUS</strong> em<br />
CIBs, Cosems, conselhos municipais, estaduais e nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e entre os<br />
três gestores na CIT. Na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o <strong>de</strong>bate sobre regionalização vem sendo<br />
implementado sob a ótica do pacto <strong>de</strong> gestão e tem envolvido atores como<br />
o Conasems e o Conass. Tais <strong>de</strong>bates estão apontando para a revalorização<br />
dos governos locais, resgatando o papel dos municípios nas <strong>de</strong>finições e execução<br />
<strong>de</strong> ações em âmbito <strong>da</strong>s suas próprias regiões, envolvendo os estados<br />
e o <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma cooperativa, na articulação e apoio para a<br />
construção <strong>da</strong>s regiões <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. É importante que o gestor <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> busque<br />
informações sobre o an<strong>da</strong>mento do Pacto <strong>de</strong> Gestão e dos movimentos<br />
necessários para a regionalização em seu Estado, por meio do Cosems e <strong>da</strong>s<br />
comissões intergestores bipartites (CIBs). Mas o aperfeiçoamento contínuo<br />
<strong>de</strong>sses planos estaduais <strong>de</strong> regionalização e sua implementação efetiva <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m<br />
<strong>da</strong> mobilização dos gestores municipais, com o apoio dos gestores<br />
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