O SUS de A a Z - BVS Ministério da Saúde
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mitigação dos eventos; 5) contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> processos e<br />
métodos <strong>de</strong> coleta, análise e organização dos resultados <strong>da</strong>s ações e serviços<br />
<strong>de</strong> urgência permitindo que, a partir <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho, seja possível uma<br />
visão dinâmica do estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> população e do <strong>de</strong>sempenho do <strong>SUS</strong>,<br />
em seus três níveis <strong>de</strong> gestão; 6) integrar o complexo regulador do <strong>SUS</strong>,<br />
promovendo o intercâmbio com outros subsistemas <strong>de</strong> informações setoriais,<br />
implementando e aperfeiçoando permanentemente a produção <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e<br />
<strong>de</strong>mocratização <strong>da</strong>s informações, com a perspectiva <strong>de</strong> usá-las para alimentar<br />
estratégias promocionais; 7) qualificar a assistência e promover a capacitação<br />
continua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do <strong>SUS</strong> na atenção às urgências, em<br />
acordo com os princípios <strong>da</strong> integrali<strong>da</strong><strong>de</strong> e humanização. A atenção integral<br />
às urgências <strong>de</strong>ve ser implementa<strong>da</strong> a partir dos seguintes componentes<br />
fun<strong>da</strong>mentais: 1) adoção <strong>de</strong> estratégias promocionais <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>,<br />
buscando i<strong>de</strong>ntificar os <strong>de</strong>terminantes e condicionantes <strong>da</strong>s urgências e por<br />
meio <strong>de</strong> ações transetoriais <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, sem excluir as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>; 2) organização <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s loco-regionais<br />
<strong>de</strong> atenção integral às urgências, enquanto elos <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> manutenção<br />
<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, tecendo-as em seus diversos componentes: (a) componente préhospitalar<br />
fixo: uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família<br />
- equipes <strong>de</strong> agentes comunitários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - ambulatórios especializados<br />
- serviços <strong>de</strong> diagnóstico e terapias - e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s não-hospitalares <strong>de</strong> atendimento<br />
às urgências; (b) componente pré-hospitalar móvel: serviço <strong>de</strong> atendimento<br />
móvel <strong>de</strong> urgências (Samu) e os serviços associados <strong>de</strong> salvamento e<br />
resgate, sob regulação médica <strong>de</strong> urgências e com o número <strong>de</strong> telefone único<br />
nacional para urgências médicas – 192; (c) componente hospitalar: portas<br />
hospitalares <strong>de</strong> atenção às urgências <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s hospitalares gerais <strong>de</strong> tipo<br />
I e II e <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s hospitalares <strong>de</strong> referência tipo I, II e III, bem como to<strong>da</strong> a<br />
gama <strong>de</strong> leitos <strong>de</strong> internação, passando pelos leitos gerais e especializados <strong>de</strong><br />
retaguar<strong>da</strong>, <strong>de</strong> longa permanência e os <strong>de</strong> terapia semi-intensiva e intensiva,<br />
mesmo que esses leitos estejam situados em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s hospitalares que atuem<br />
sem porta aberta às urgências; (d) componente pós-hospitalar: mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> atenção domiciliar - hospitais-dia e projetos <strong>de</strong> reabilitação integral com<br />
componente <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong> base comunitária; 3) instalação e operação <strong>da</strong>s<br />
centrais <strong>de</strong> regulação médica <strong>da</strong>s urgências integra<strong>da</strong>s ao Complexo Regulador<br />
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