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Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a ...

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Direitos Humanos,<br />

Direitos Sexuais e<br />

Pedagogia Queer:<br />

o que essas<br />

abordagens têm a<br />

dizer à <strong>Educação</strong><br />

<strong>Sexual</strong>?<br />

Jime<strong>na</strong> Furlani*<br />

O<br />

atual momento educacio<strong>na</strong>l parece que explicita uma trajetória histórica<br />

e social de reivindicações dos movimentos sociais e de comprometimentos<br />

da gestão pública. A educação e a escola têm se deparado com<br />

projetos, recomendações e diretrizes que apontam para inquietantes<br />

debates, entendimentos e <strong>problematizações</strong> de questões como: políticas afirmativas,<br />

inclusão curricular, formação para cidadania, parcerias e interfaces, perspectivas<br />

holísticas, combate aos estereótipos, promoção da eqüidade, respeito à diversidade,<br />

aceitação da diferença, extensão de direitos, diminuição de danos, educação continuada,<br />

ação de multiplicadores(as)...<br />

Afi<strong>na</strong>l, que <strong>Educação</strong> <strong>Sexual</strong> nós queremos? Que pressupostos a norteiam?<br />

Que premissas e fundamentos ela apresenta? Que sujeitos visibiliza, que sujeitos<br />

* Educadora <strong>Sexual</strong>, Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas; Mestre em <strong>Educação</strong>; Doutora em <strong>Educação</strong><br />

(2005), com tese no campo da <strong>Educação</strong> <strong>Sexual</strong>; professora efetiva da Universidade do Estado<br />

de Santa Catari<strong>na</strong> (Udesc). Membro do Núcleo de Estudos da <strong>Sexual</strong>idade (NES/Udesc) e do Grupo de<br />

Estudos em <strong>Educação</strong> e Relações de Gênero (Geerge/UFRGS).<br />

1 No presente artigo, retomo algumas reflexões de minha tese de Doutorado (FURLANI, 2005), que escrevi<br />

sob a orientação da professora Guacira Lopes Louro. Aqui, mesmo me valendo das normas da ABNT,<br />

assumo um “modo feminista de escrever”, ou seja: 1. Oponho-me a qualquer linguagem sexista que tenha<br />

a forma masculi<strong>na</strong> como regra geral. Explicito o masculino e o feminino, ora com linguagem inclusiva (ex.:<br />

meninos e meni<strong>na</strong>s), ora, quando possível, utilizando termos neutros em gênero (por exemplo: criança).<br />

Não utilizo “homem” para me referir à humanidade. 2. Escrevo <strong>na</strong> primeira pessoa. Assumo, portanto, uma<br />

postura contrária à suposta “neutralidade da ciência moder<strong>na</strong>”, uma vez que os Estudos Feministas – e<br />

suas(seus) estudiosas(os) – são assumidamente interessadas(os) numa sociedade menos desigual em<br />

gênero. 3. Nas citações bibliográficas, dou visibilidade à autoria, citando o prenome e o <strong>sobre</strong>nome da(o)<br />

autora(or) quando da sua primeira aparição no texto.

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