FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais
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1.7. Apêndice 38<br />
– O contem {0}×IR n e para cada x ∈ IR n , a intersecção I x<br />
def<br />
= O ∩(IR×{x}) é conexa.<br />
– Φ satisfaz:<br />
Φ(0, x) = x<br />
∀τ, η, x para os quais ambos os membros estão definidos.<br />
Φ(τ, Φ(η, x)) = Φ(τ + η, x) (1.7.6)<br />
Figure 1.7: Fluxo local<br />
Claramente que um fluxo local para o qual O = IR × IR n é um fluxo (global). Note que para<br />
um fluxo local não podemos em geral falar do difeomorfismo Φ τ uma vez que para um τ ≠ 0 fixo,<br />
a aplicação x ↦→ Φ τ (x) pode não estar definida em todo o IR n . A linha de fluxo α x : τ ↦→ α x (τ) =<br />
Φ τ (x) que passa em x, agora está definida num intervalo aberto I x = O ∩ (IR × {x}) de IR que<br />
contem 0.<br />
• Exemplo 1.7.1 ... O fluxo em IR 2 dado por:<br />
Φ : IR × IR 2 −→ IR 2<br />
(τ, (x, y)) ↦−→ Φ (τ, (x, y)) = (x + τ, y)<br />
é global. Mas não podemos definir um fluxo global em U = IR 2 − {0}, por restrição de Φ a<br />
IR × U, uma vez que os pontos do conjunto fechado F = {(τ, (x, 0)) : τ + x = 0} = Φ −1 (0, 0)<br />
são transformados por Φ em (0, 0).<br />
No entanto se definirmos o aberto O = (IR × U) − (F ∩ (IR × U)) então Φ = Φ| O é um fluxo<br />
local em U. Para cada ponto x = (x, y) ∈ U, com y ≠ 0, a respectiva órbita (a imagem<br />
da linha de fluxo τ ↦→ α x (τ) = Φ τ (x) é a recta y ≡ constante em U. Se x = (x, 0) ∈ U,<br />
a respectiva órbita é a parte do eixo dos xx (menos a origem) que contem x. Esta linha de<br />
fluxo não está definida em todo o IR.<br />
• Exemplo 1.7.2 ... Se IR 2 = C e Φ : IR × C → C, o fluxo Φ(t, z) = e it z é global. 0 ∈ C<br />
é ponto fixo e as outras órbitas são circunferências concêntricas centra<strong>das</strong> na origem.<br />
.