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FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais

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1.7. Apêndice 53<br />

• Exemplo... Em M = IR 3 considere o sistema de Pfaff gerado por uma 1-forma:<br />

θ = P dx + Q dy + R dz<br />

que nunca se anula em qualquer ponto. P será fechado sse dθ ∈ P, i.e., sse dθ = η ∧ θ para<br />

algum η ∈ Ω 1 (IR 3 ). É fácil ver que esta condição é equivalente à seguinte dθ ∧ θ = 0, o que<br />

conduz à seguinte condição de integrabilidade:<br />

P (R y − Q z ) + Q(P z − R x ) + R(Q x − P y ) = 0<br />

Identificando θ com o campo de vectores X = P ∂<br />

∂x +Q ∂ ∂y +R ∂ ∂z<br />

, a condição anterior significa<br />

que:<br />

(∇ × X) · X = 0<br />

isto é, o rotacional de X é sempre perpendicular a X.<br />

.<br />

Seja D uma distribuição em U ⊆ IR n , X ∈ X(IR n ) um campo de vectores e Φ τ = Φ X τ o respectivo<br />

grupo local a um parâmetro de difeomorfismos (ou fluxo local).. Para cada τ, o difeomorfismo local<br />

Φ τ transforma o subespaço D x ⊂ T x IR n no subespaço d (Φ τ ) x<br />

(D x ) ⊂ T Φτ (x) IRn .<br />

Diz-se que a distribuição D é invariante sob o grupo local a um parâmetro Φ τ se:<br />

d(Φ t ) x (D x ) = D Φt(x) ∀x ∈ IR n (1.7.35)<br />

Repre-<br />

Neste caso diz-se também que X é uma simetria (infinitesimal) da distribuição D.<br />

sentaremos por Sim(D), o conjunto constituído pelas simetrias infinitesimais de D.<br />

Teorema 1.7.5 ... Seja D uma distribuição de dimensão k num aberto U ⊆ IR n , e X ∈ X(U)<br />

um campo de vectores. Então as condições seguintes são equivalentes:<br />

• 1.<br />

• 2.<br />

D é invariante sob o grupo local a um parâmetro Φ X τ , isto é, X ∈ Sim(D).<br />

Se D é (localmente) gerada pelos campos Z 1 , · · · , Z k , então:<br />

[X, Z i ] = ∑ k<br />

j=1 a j i Z j (1.7.36)<br />

para certas funções a j i ∈ C∞ (U).<br />

• 3. Se D é (localmente) definida pelas 1-formas θ 1 , · · · , θ n−k , então:<br />

para certas funções b j i ∈ C∞ (U).<br />

L x θ i = Xθ i = ∑ n−k<br />

j=1 bi j θj (1.7.37)<br />

– Dem. ... 1 ⇒ 2. Seja X uma simetria da distribuição D, e Φ τ = Φ X τ o respectivo<br />

fluxo local. Como o difeomorfismo Φ τ preserva D, ∀τ, a imagem dos campos Z i ∈ Γ(D)<br />

pertencem também a Γ(D):<br />

(Φ τ ) ∗<br />

(Z i ) = ∑ j<br />

µ ij (τ)Z j

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