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FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais

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1.7. Apêndice 51<br />

• D é completamente integrável (isto é, localmente, na vizinhança de cada ponto de U,<br />

existem coordena<strong>das</strong> locais r 1 , · · · , r n , tais que { ∂<br />

∂r i } i=1,···,k formam uma base local para D).<br />

– Dem. ...<br />

– Suponhamos que D é involutiva. Como o resultado é local, podemos supôr (por uma<br />

escolha conveniente de eixos cordenados) que p = 0 e que D 0 ⊂ T 0 IR n ∼ = IRn é gerado<br />

por:<br />

∂<br />

∂x 1 ∣ ∣∣∣0<br />

, · · · ,<br />

∂<br />

∂x k ∣ ∣∣∣0<br />

Seja π : IR n → IR k a projecção nos primeiros k factores. Então π ∗0 : D 0 → IR k é um<br />

isomorfismo, e por continuidade dπ x é injectiva em D x , para x perto de 0. Portanto<br />

perto de 0, podemos sempre escolher de forma única campos de vectores:<br />

tais que:<br />

π ∗ X i (x) =<br />

X 1 (x), · · · , X k (x) ∈ D x<br />

∂<br />

∂x i ∣ ∣∣∣π(x)<br />

i = 1, · · · , k<br />

Isto significa que os campos X i , definidos numa vizinhança [ de 0 ] em IR n , e os campos<br />

∂<br />

em IR k , estão π-relacionados, e portanto [X<br />

∂x i<br />

i , X j ] e ∂ ∂<br />

, = 0 também estão<br />

∂x i ∂x j<br />

π-relacionados:<br />

[ ∂<br />

π ∗ [X i , X j ] x =<br />

∂x i , ∂ ]<br />

∂x j = 0<br />

π(x)<br />

Mas por hipótese, [X i , X j ] x ∈ D x , e como π ∗x é injectiva em D x , concluímos que<br />

[X i , X j ] = 0. Pelo teorema da rectificação de campos de vectores, visto na secção<br />

anterior, existe um sistema de coordena<strong>das</strong> locais (U; x i ) tal que:<br />

e portanto D é integrável.<br />

X i =<br />

∂<br />

∂x i<br />

i = 1, · · · , k<br />

– Suponhamos agora que D é integrável. Seja S i<br />

↩→ M uma variedade integral (local), e<br />

X, Y ∈ Γ(D). Então existem campos C ∞ únicos X, Y em S tais que T i(X) = X e<br />

T i(Y) = Y, isto é X, X e Y, Y estão i-relacionados. Portanto [X, Y] e [X, Y] estão<br />

também i-relacionados:<br />

di x [X, Y] x = [X, Y] x<br />

e como [X, Y] x ∈ T x S, isto mostra que [X, Y] x ∈ D x , o que significa que D é involutiva.<br />

.<br />

Analisemos agora a dualidade natural entre distribuições, no sentido de Frobenius, e sistemas<br />

de Pfaff gerados por uma colecção finita de 1-formas.<br />

Por definição, um sistema de Pfaff P, é um ideal finitamente gerado por um conjunto<br />

{θ 1 , · · · , θ r } de 1-formas, ou formas de Pfaff em IR n . Um sistema de Pfaff P é fechado sse<br />

as deriva<strong>das</strong> exteriores <strong>das</strong> 1-formas geradoras pertencerem ao ideal P, e portanto puderem ser<br />

escritas na forma:<br />

r∑<br />

dθ i = η i j ∧ θ j , i = 1, · · · , r<br />

j=1

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