FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais
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1.7. Apêndice 44<br />
– (ii). Para facilitar a prova, escolhemos coordena<strong>das</strong> lineares (x 1 , · · · , x n ), em IR n , relativamente<br />
a uma base conveniente, de tal forma a que x o = 0, e ainda:<br />
X i (0) =<br />
∂<br />
∂x i (0)<br />
i = 1, · · · , k<br />
(se necessário fazemos uma mudança linear de coordena<strong>das</strong>). Suponhamos agora que<br />
é o fluxo local de cada campo X i , e consideremos a aplicação de rectificação:<br />
Φ X i<br />
τ<br />
φ(r 1 , · · · , r n )<br />
def<br />
= (Φ X 1<br />
r<br />
◦ Φ X 1 2<br />
r<br />
◦ · · · ◦ Φ X 2<br />
k)(0, · · · , 0, r k+1 , · · · , r n )<br />
r k<br />
que está definida e é diferenciável numa certa vizinhança de 0 ∈ IR n r<br />
. Calculando de<br />
i<br />
forma análoga à parte (i), obtemos:<br />
( ) {<br />
∂ Xi (0) = ∂ (0) para i = 1, · · · , k<br />
dφ 0<br />
∂r i =<br />
∂r<br />
∂<br />
i |<br />
∂r i 0 para i = k + 1, · · · , n<br />
o que significa que a diferencial dφ 0 é a identidade e portanto, φ é uma parametrização<br />
de uma certa vizinhança de 0 ∈ IR n x<br />
. Além disso:<br />
i<br />
( ) ∂<br />
dφ r<br />
∂r 1 = X 1 (φ(r)<br />
para r perto de 0, tal como em (i). Note que até aqui, não foi usada a hipótese (1.7.15).<br />
Mas esta hipótese é equivalente à comutação dos fluxos Φ X i<br />
t , (i = 1, · · · , k), e em particular<br />
vemos que, para cada i = 1, · · · , k, φ pode também ser escrita na forma:<br />
φ(r 1 , · · · , r n )<br />
e o argumento anterior mostra que:<br />
def<br />
= (Φ X i<br />
◦ Φ X r i 1<br />
r<br />
◦ · · · ◦ Φ X 1<br />
k)(0, · · · , 0, r k+1 , · · · , r n )<br />
r k<br />
dφ r<br />
( ∂<br />
∂r i )<br />
= X i (φ(r) i = 1, · · · , k<br />
.<br />
• Exemplo 1.7.7 ... Consideremos o campo em IR 2 :<br />
X(x, y) = x ∂<br />
∂x + y ∂<br />
∂y<br />
Perto de um ponto (a, b) ≠ (0, 0), o campo X não se anula e pode por isso ser rectificado. Se<br />
a ≠ 0, X é transversal ao eixo dos yy, e a aplicação de rectificação (1.7.16), é neste caso (com<br />
mudanças óbvias de notações):<br />
φ(r, s) = Φ X r (a, b + s)<br />
definida numa vizinhança de 0 ∈ IR 2 rs. O fluxo de X foi calculado anteriormente:<br />
e portanto:<br />
Φ X τ (x, y) = (e τ x, e τ y)<br />
φ(r, s) = Φ X r (a, b + s) = (e r a, e r (b + s))<br />
Podemos verificar directamente a condição (1.7.18):<br />
( ) [<br />
] [ ] [<br />
]<br />
∂ ae<br />
dφ (r,s) =<br />
r 0 1 ae<br />
∂r (b + s)e r e r =<br />
r<br />
0 (b + s)e r = (ae r ) ∂<br />
∂ ∂x +(b+s)er = X(φ(r, s))<br />
∂y