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FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais

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1.1. Equação de Pfaff P dx + Q dy = 0 7<br />

donde se deduz que g ′ (y) = 0, i.e., g(y) ≡ c (constante). Portanto:<br />

f(x, y) = y2<br />

2 ex + ye 2x = c<br />

e a solução geral pretendida é obtida resolvendo esta equação em ordem a y:<br />

y(x) = −e x ± [e 2x + 2Ce−x] 1/2<br />

• Exemplo 1.1.3 ... Consideremos a seguinte equação linear de primeira ordem não<br />

homogénea:<br />

y ′ = dy<br />

dx<br />

= a(x) y + b(x) (1.1.14)<br />

A integração desta equação é equivalente à integração da equação:<br />

θ = [a(x) y + b(x)] dx − dy = 0 (1.1.15)<br />

Aqui P (x, y) = a(x) y + b(x) e Q(x, y) = −1. Em geral θ não é fechada, já que P y = a(x) ≠<br />

0 = Q y , em geral. Vamos tentar encontrar um factor integrante da forma µ = µ(x). Neste<br />

caso a equação (1.1.13), reduz-se à equação diferencial ordinária:<br />

cuja solução é:<br />

µ ′ = −aµ<br />

∫<br />

µ(x) = e − x<br />

a(τ) dτ<br />

xo x<br />

o ∈ I<br />

Temos então que µθ é exacta, e seguindo o método proposto anteriormente, determinamos a<br />

solução geral de (1.1.14), na forma f(x, y) = c, onde:<br />

f(x, y) = µ(x) y −<br />

∫ x<br />

Se x 0 ∈ IR é dado, resolvendo a equação implícita:<br />

em ordem a y, obtemos a função:<br />

De (1.1.15), concluímos então que:<br />

x 0<br />

µ(τ)b(τ)dτ<br />

f(x, y) = f(x o , y o ) = µ(x o )y o<br />

y(x) = µ(x o)<br />

µ(x) y o +<br />

y(x) = e∫ x<br />

xo a(τ) dτ y o +<br />

= U(x; x o ) y o +<br />

∫ x<br />

x o<br />

µ(τ)<br />

µ(x) b(τ)dτ<br />

∫ x ∫ x<br />

e<br />

a(τ) dτ s b(s)ds<br />

x<br />

∫ o<br />

x<br />

é solução do (P V I) (xo ,y o ), definido por:<br />

{<br />

y ′ = a(x) y + b(x)<br />

∫ x<br />

y(x o ) = y o<br />

x ∈ I<br />

x o<br />

U(x; s) b(s)ds, x ∈ I (1.1.16)<br />

def<br />

Em (1.1.16) pusemos U(x; y) = e<br />

a(τ) dτ y , para o chamado propagador da ODE dada. Se<br />

ŷ : I → IR é uma outra solução do mesmo PVI, então u = ŷ − y é solução da equação linear<br />

homogénea:<br />

{<br />

u ′ = a(x) u<br />

u(x o ) = 0<br />

e portanto u ≡ 0, isto é ŷ = y. Podemos assim enunciar o seguinte teorema:

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