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FCUP Dep. Matemática Pura Geometria das Equaç˜oes Diferenciais

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1.7. Apêndice 47<br />

onde as respectivas componentes são determina<strong>das</strong> pelo sistema de ODE’s, parametrizado<br />

por s:<br />

∂x<br />

⎧⎪ ∂r (r; s) = x2 (r; s)<br />

⎨ ∂y<br />

∂r<br />

(r; s) = x(r; s)y(r; s)<br />

⎪<br />

x(−1; s) = 1<br />

⎩<br />

y(−1; s) = s<br />

Note que X(0, y) = 0 e que X(x, 0) = x 2 ∂<br />

∂x<br />

e portanto o campo não é transversal a qualquer<br />

dos eixos. Como, por exemplo, X(1, y) = ∂<br />

∂x + y ∂<br />

∂y é sempre transversal à recta x = 1,<br />

impômos as condições iniciais indica<strong>das</strong>, que são as que simplificam mais os cálculos.<br />

A primeira equação dá x(r; s) =<br />

portanto x(r, s) = −1<br />

r<br />

Como s = y(−1; s) = d(s)<br />

−1<br />

r+c(s)<br />

. Como 1 = x(−1; s) =<br />

−1<br />

∂y<br />

−1<br />

. A segunda equação dá então<br />

∂r<br />

(r; s) =<br />

r<br />

−s<br />

, vem que d(s) = −s e portanto y(r; s) =<br />

−1<br />

resultado já deduzido antes:<br />

φ(r, s) =<br />

( −1<br />

r , −s )<br />

r<br />

−1+c(s)<br />

, vem que c(s) = 0, e<br />

d(s)<br />

y(r; s), donde y(r; s) =<br />

r<br />

r .<br />

. Obtemos assim o<br />

.<br />

Se F : IR n → IR n é um difeomorfismo (local) e se X ∈ X(IR n ) é um campo de vectores em<br />

IR n , define-se um novo campo de vectores F ∗ X ∈ X(IR n ), chamado a imagem de X por F (ou o<br />

“push-forward” de X por F ), através de:<br />

F ∗ X(y) = dF x (X(x)) , onde y = F (x) (1.7.24)<br />

• Proposição 1.7.1 ... Se X ∈ X(IR n ) gera o grupo (local) a um parâmetro de difeomorfismos<br />

Φ τ = Φ X τ , então o campo F ∗ X gera o grupo (local) F ◦ Φ τ ◦ F −1 :<br />

Em particular, F ∗ X = X se e só se F ◦ Φ X τ = Φ X τ ◦ F .<br />

Φ F ∗X<br />

τ = F ◦ Φ X τ ◦ F −1 (1.7.25)<br />

– Dem. ... ... Com efeito, designemos por τ ↦→ α x (τ), a única curva integral de X, que,<br />

no instante τ = 0 passa em x. Então, como já vimos, α x (0) = x, Φ X τ (x) = α x (τ) e<br />

α ′ x(τ) = X (α x (τ)). Vem então que:<br />

d ( )<br />

dτ F Φ X τ (x)<br />

= d<br />

dτ (F ◦ α x) (τ)<br />

(<br />

= dFα x(τ) α<br />

′<br />

x (τ) )<br />

( ( ))<br />

= dF Φ<br />

X X Φ X<br />

τ (x) τ (x)<br />

( ( ))<br />

= (F ∗ X) F Φ X τ (x)<br />

(1.7.26)<br />

( )<br />

( )<br />

e como F Φ X 0 (x) = F (x), concluímos que τ ↦→ F Φ X τ (x) é uma curva integral do<br />

campo de vectores F ∗ X, que, no instante τ = 0, passa em F (x). Portanto:<br />

F<br />

( )<br />

Φ X τ (x) = Φ F ∗X<br />

τ (F (x)) ⇒ F ◦ Φ X τ = Φ F ∗X<br />

τ ◦ F<br />

.

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