Textos de Apoio (pdf)
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2.2. LEIS DA SEMELHANÇA 17<br />
Número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong><br />
A Eq. (2.25) po<strong>de</strong> ainda assumir a forma <strong>de</strong> uma relação entre a dimensão linear e a<br />
velocida<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo e do navio,<br />
V s<br />
√<br />
Ls<br />
=<br />
V m<br />
√<br />
Lm<br />
(2.26)<br />
Adimensionalisando a razão entre a velocida<strong>de</strong> V e a raiz quadrada do comprimento L<br />
com a aceleração da gravida<strong>de</strong>, g = 9.81 m/s 2 , obtemos o número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong><br />
F r =<br />
V √ g · L<br />
(2.27)<br />
Na ausência <strong>de</strong> forças viscosas, igual número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong> assegura semelhança dinâmica.<br />
Para igual número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong>, as ondulações no mo<strong>de</strong>lo e à escala real, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong> pequena<br />
amplitu<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar-se geometricamente semelhantes.<br />
A lei <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong> é verificada em todos os ensaios <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> navios, ensaios <strong>de</strong> resistência,<br />
propulsão, comportamento no mar e manobrabilida<strong>de</strong>. A aplicação da lei <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong><br />
impõe os seguintes factores <strong>de</strong> escala para a velocida<strong>de</strong>,<br />
força,<br />
e potência,<br />
V s<br />
V m<br />
= √ λ (2.28)<br />
F s<br />
F m<br />
= ρ s<br />
ρ m<br />
· λ 3 (2.29)<br />
P s<br />
P m<br />
= F s · V s<br />
F m · V m<br />
= ρ s<br />
ρ m<br />
· λ 3.5 (2.30)<br />
Forças <strong>de</strong> atrito<br />
As forças viscosas R, com origem no atrito entre camadas <strong>de</strong> fluido, são mo<strong>de</strong>ladas por<br />
R = µ · ∂u<br />
∂n · A (2.31)<br />
em que µ é a viscosida<strong>de</strong> dinâmica do fluido, A a área sujeita ao atrito e ∂u o gradiente <strong>de</strong><br />
∂n<br />
velocida<strong>de</strong>, avaliado na direcção normal ao escoamento.<br />
A razão das forças <strong>de</strong> atrito no navio e no mo<strong>de</strong>lo é dada por<br />
κ f = R s<br />
R m<br />
=<br />
µ s · ∂u s<br />
∂n s<br />
· A s<br />
µ m · ∂u = µ s λ 2<br />
m µ<br />
· A m τ<br />
m<br />
∂n m<br />
(2.32)<br />
Na presença das forças <strong>de</strong> atrito, para verificar a condição <strong>de</strong> semelhança dinâmica, será<br />
necessário que κ f = κ, ou seja:<br />
µ s<br />
µ m<br />
λ 2<br />
τ = ρ s<br />
ρ m<br />
λ 4<br />
τ 2 (2.33)