15.05.2015 Views

Textos de Apoio (pdf)

Textos de Apoio (pdf)

Textos de Apoio (pdf)

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

26<br />

CAPÍTULO 2. RESISTÊNCIA<br />

Figura 2.7: Distribuição <strong>de</strong> pressão num escoamento i<strong>de</strong>al, invíscido.<br />

2.4 Ensaios <strong>de</strong> resistência em tanques <strong>de</strong> reboque<br />

Apesar da crescente importância dos métodos numéricos, os ensaios com mo<strong>de</strong>los à escala<br />

reduzida <strong>de</strong> navios em tanques <strong>de</strong> reboque são ainda essenciais para a avaliação hidrodinâmica<br />

dos novos projectos e para a validação <strong>de</strong> novas soluções.<br />

Os testes <strong>de</strong>vem ser realizados em condições que permitam consi<strong>de</strong>rar que o mo<strong>de</strong>lo e o<br />

navio têm comportamentos semelhantes por forma a que os resultados obtidos para o mo<strong>de</strong>lo<br />

possam ser extrapolados para a escala real do navio. Com este objectivo, os ensaios realizamse<br />

respeitando a igualda<strong>de</strong> do número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong>.<br />

Os testes são realizados em tanques <strong>de</strong> reboque, com água imóvel e o mo<strong>de</strong>lo rebocado por<br />

um “carrinho” ou, em alternativa, os testes po<strong>de</strong>m ser realizados em “tanques <strong>de</strong> circulação”,<br />

em que o mo<strong>de</strong>lo está imóvel e a água circula.<br />

No primeiro caso, após um percurso inicial <strong>de</strong> aceleração, a velocida<strong>de</strong> do “carrinho” <strong>de</strong>ve<br />

ser mantida constante para obter um regime estacionário e garantir o rigor das observações<br />

efectuadas. A fase final é <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração e imobilização do mo<strong>de</strong>lo. Assim, os tanques <strong>de</strong><br />

reboque apresentam frequentemente centenas <strong>de</strong> metros <strong>de</strong> extensão.<br />

O comprimento do mo<strong>de</strong>lo, como o exemplo representado esquematicamente na Fig. 2.8,<br />

é escolhido <strong>de</strong> acordo com as condições experimentais no tanque <strong>de</strong> reboque. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ve<br />

ser tão gran<strong>de</strong> quanto possível por forma a minimizar efeitos <strong>de</strong> escala relativos aos aspectos<br />

viscosos, nomeadamente as diferenças relativas a escoamentos laminares e turbulentos e as<br />

questões relacionadas com fenómenos <strong>de</strong> separação do escoamento. Por outro lado, a dimensão<br />

do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ve ainda permitir evitar <strong>de</strong>formações resultantes <strong>de</strong> esforços no mo<strong>de</strong>lo e no<br />

equipamento <strong>de</strong> teste.<br />

A dimensão do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ve ser suficientemente pequena para permitir que o “carrinho”<br />

<strong>de</strong> reboque do mo<strong>de</strong>lo atinja a velocida<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte e evitar os efeitos <strong>de</strong> águas restritas<br />

nos testes efectuados. Estes constrangimentos conduzem naturalmente a um intervalo<br />

prático <strong>de</strong> comprimentos admissíveis. Os mo<strong>de</strong>los para ensaios <strong>de</strong> resistência e propulsão<br />

têm normalmente comprimentos entre 4 m < L m < 10 m. A escala dos mo<strong>de</strong>los está entre<br />

15 < λ < 45.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!