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Textos de Apoio (pdf)

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Capítulo 3<br />

Propulsão<br />

3.1 Sistemas <strong>de</strong> propulsão<br />

Em qualquer tipo <strong>de</strong> navio temos presente um propulsor cuja finalida<strong>de</strong> é a geração <strong>de</strong> uma<br />

força propulsiva. As soluções propulsivas são muito diversas mas predominantemente os navios<br />

continuam a utilizar hélices simples como meio <strong>de</strong> propulsão. Outros meios <strong>de</strong> propulsão com<br />

expressão significativa em aplicações específicas são:<br />

- os hélices “especiais”, com particular <strong>de</strong>staque para os hélices com tubeira e os hélices<br />

contra-rotativos;<br />

- os sistemas <strong>de</strong> jacto <strong>de</strong> água (“water-jets” ou “pump-jets”);<br />

- os propulsores azimutais (“AziPod’s)”;<br />

- e os propulsores cicloidais (“Voith-Schnei<strong>de</strong>r”).<br />

Na escolha da solução propulsiva <strong>de</strong>verá ser sempre consi<strong>de</strong>rado o seu rendimento e a<br />

interacção com a querena. Outro aspecto genérico a consi<strong>de</strong>rar durante o projecto da solução<br />

propulsiva é o fenómeno da cavitação originada pela velocida<strong>de</strong> elevada do movimento das<br />

pás do hélice na água.<br />

3.1.1 Hélices<br />

O hélice é colocado tradicionalmente à popa do navio para recuperar parte da energia dispendida<br />

para vencer a resistência da querena. Na forma mais tradicional da popa dos navios,<br />

a esteira nominal é muito não-uniforme. A uniformida<strong>de</strong> da esteira da querena é uma das<br />

condições necessárias para o bom funcionamento do hélice. A utilização da popa aberta ou<br />

<strong>de</strong> um bolbo na popa permite melhorar a esteira.<br />

As pás do hélice, animadas <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação e <strong>de</strong> avanço, funcionando como<br />

superfícies sustentadoras, estão distribuídas simetricamente em torno do cubo. As secções<br />

das pás funcionam como perfis alares a ângulo <strong>de</strong> ataque gerando uma força <strong>de</strong> sustentação.<br />

Esta força <strong>de</strong> sustentação contribui para a força propulsiva axial e para o binário resistente<br />

ao veio.<br />

Classificam-se com hélices “direitos” aqueles que, quando observados <strong>de</strong> ré, rodam no<br />

sentido horário. Nos navios com dois hélices, são normalmente utilizados:<br />

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