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Textos de Apoio (pdf)

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4.2.<br />

PROPULSÃO DIESEL-MECÂNICA 69<br />

Figura 4.2: Instalações propulsoras diesel-mecânica (em cima) e dieseleléctrica<br />

(em baixo).<br />

A avaliação dos custos <strong>de</strong> operação ao fim da vida <strong>de</strong> exploração do navio po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong><br />

forma muito significativa com o tipo <strong>de</strong> motor escolhido, e com a configuração da instalação<br />

propulsora adoptada.<br />

A dimensão da casa da máquina, a cujo aumento correspon<strong>de</strong>rá uma redução do espaço<br />

<strong>de</strong> carga disponível para a exploração do navio, é essencialmente condicionada pela dimensão<br />

da máquina principal. A própria altura da casa da máquina é importante em alguns tipos <strong>de</strong><br />

navios como os ferries com convés para veículos.<br />

4.2 Propulsão diesel-mecânica<br />

Conforme já referido, a propulsão por um hélice <strong>de</strong> passo fixo accionado directamente por um<br />

motor diesel lento a dois tempos continua a ser o sistema mais frequentemente encontrado em<br />

navios <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> longo curso. A ligeira redução no rendimento <strong>de</strong> propulsão reconhecida é<br />

admitida face à simplicida<strong>de</strong> da solução obtida e, a introdução <strong>de</strong> motores <strong>de</strong> longo, super-,<br />

e ultra-longo curso veio diminuir aquelas perdas. No entanto, a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 100/110 rpm<br />

não é necessariamente a mais a<strong>de</strong>quada para a propulsão <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> navio. Os motores<br />

actualmente disponíveis com maior curso <strong>de</strong>senvolvem a sua potência nominal a velocida<strong>de</strong>s<br />

tão baixas como 55 rpm até cerca <strong>de</strong> 250 rpm. Para um dado navio, é então possível prescrever<br />

uma solução <strong>de</strong> acoplamento directo motor/hélice que permita optimizar o rendimento <strong>de</strong><br />

propulsão.<br />

Um outro aspecto a consi<strong>de</strong>rar é o número <strong>de</strong> cilindros do motor. Os motores lentos actuais,<br />

com cilindros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diâmetro, permitem extrair a potência necessária à propulsão <strong>de</strong><br />

um navio <strong>de</strong> um motor com um reduzido número <strong>de</strong> cilindros. Um motor com menos cilindros<br />

influencia naturalmente <strong>de</strong> forma favorável a dimensão da casa da máquina, o volume <strong>de</strong> trabalho<br />

afecto à sua manutenção e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sobressalentes a manter no navio. Este tipo<br />

<strong>de</strong> solução é portanto bem acolhida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que daqui não resultem problemas <strong>de</strong> equilíbrio<br />

do motor e vibrações. Estes motores com cilindros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diâmetro queimam bem combustíveis<br />

pesados <strong>de</strong> fraca qualida<strong>de</strong> e proporcionam um consumo específico <strong>de</strong> combustível

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