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Textos de Apoio (pdf)

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18<br />

CAPÍTULO 2. RESISTÊNCIA<br />

Se introduzirmos a viscosida<strong>de</strong> cinemática, como ν = µ/ρ, obtém-se:<br />

ou seja,<br />

ν s<br />

ν m<br />

= λ2<br />

τ = V s · L s<br />

V m · L m<br />

V s · L s<br />

ν s<br />

= V m · L m<br />

ν m<br />

(2.34)<br />

Número <strong>de</strong> Reynolds<br />

Então, <strong>de</strong> acordo com a Eq. (2.34), se apenas estiverem presentes forças <strong>de</strong> inércia e <strong>de</strong><br />

atrito, a igualda<strong>de</strong> do número <strong>de</strong> Reynolds,<br />

Re = V · L<br />

ν<br />

(2.35)<br />

assegura semelhança dinâmica entre o mo<strong>de</strong>lo e o navio.<br />

Para o cálculo do número <strong>de</strong> Reynolds, a viscosida<strong>de</strong> cinemática da água do mar (m 2 /s)<br />

po<strong>de</strong> ser estimada, em função da temperatura θ ( ◦ C) e da salinida<strong>de</strong> s (%), por<br />

ν = (0.014 · s + (0.000645 · θ − 0.0503) · θ + 1.75) · 10 −6 (2.36)<br />

Semelhança dinâmica<br />

O número <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong> e o número <strong>de</strong> Reynolds estão relacionados por,<br />

Re<br />

F r = V · L √ √<br />

gL gL 3<br />

=<br />

ν V ν<br />

(2.37)<br />

A semelhança <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong> é facilmente obtida para testes em mo<strong>de</strong>los porque para mo<strong>de</strong>los<br />

mais pequenos a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> teste diminui. A semelhança <strong>de</strong> Reynolds é mais difícil <strong>de</strong><br />

obter pois mo<strong>de</strong>los mais pequenos exigem superior velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> teste para igual viscosida<strong>de</strong><br />

cinemática.<br />

os navios <strong>de</strong> superfície estão sujeitos a forças gravíticas e <strong>de</strong> atrito. Assim, nos testes <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>los à escala reduzida ambas as leis, <strong>de</strong> Frou<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Reynolds, <strong>de</strong>veriam ser satisfeitas;<br />

Re s<br />

Re m<br />

= ν m<br />

ν s<br />

·<br />

√<br />

L 3 s<br />

L 3 m<br />

= ν m<br />

ν s<br />

· λ 1.5 = 1 (2.38)<br />

No entanto, não existem, ou pelo menos não são economicamente viáveis, fluidos que permitam<br />

satisfazer esta condição. Para diminuir os erros <strong>de</strong> extrapolação dos efeitos viscosos, a água em<br />

que são realizados os testes po<strong>de</strong> ser aquecida para aumentar a diferença entre as viscosida<strong>de</strong>s.<br />

2.3 Decomposição da resistência<br />

A resistência do navio tem origem complexa e, para facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise, é tradicionalmente<br />

<strong>de</strong>composta em vários termos. No entanto, não existe uniformida<strong>de</strong> nos diversos textos quanto<br />

à forma como realizar aquela <strong>de</strong>composição. Uma das abordagens a este assunto consiste<br />

em consi<strong>de</strong>rar as <strong>de</strong>composições constantes na Fig. 2.1. De acordo com a figura, po<strong>de</strong>mos<br />

consi<strong>de</strong>rar a seguinte <strong>de</strong>composição da resistência total:

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