15.05.2015 Views

Textos de Apoio (pdf)

Textos de Apoio (pdf)

Textos de Apoio (pdf)

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2.5.<br />

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA 27<br />

Figura 2.8: Mo<strong>de</strong>lo à escala reduzida para ensaios <strong>de</strong> resistência.<br />

Durante o movimento, o mo<strong>de</strong>lo mantém o rumo através <strong>de</strong> fios-guia, sendo livre para<br />

adoptar o caimento que resultar do seu movimento. Ainda <strong>de</strong> acordo com a Fig. 2.8, a<br />

resistência total <strong>de</strong> reboque do mo<strong>de</strong>lo é dada por,<br />

R T = G 1 + sin αG 2 (2.51)<br />

Com os ensaios <strong>de</strong> resistência com o mo<strong>de</strong>lo à escala reduzida preten<strong>de</strong>-se obter dados<br />

que permitam estimar a resistência do navio sem o propulsor e apêndices, ou seja, dita da<br />

querena simples. Dos ensaios no tanque <strong>de</strong> reboque obtém-se a resistência nas condições do<br />

tanque, ou seja:<br />

- águas suficientemente profundas;<br />

- ausência <strong>de</strong> correntes;<br />

- ausência <strong>de</strong> vento;<br />

- água doce à temperatura ambiente.<br />

O número <strong>de</strong> Reynolds é normalmente superior duas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za na escala do navio<br />

que na escala do mo<strong>de</strong>lo, tipicamente na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10 9 e 10 7 , respectivamente. O mo<strong>de</strong>lo tem<br />

frequentemente uma fita rugosa para estimular artificialmente a transição da camada limite<br />

laminar para turbulenta mais perto da proa do mo<strong>de</strong>lo. Globalmente, o <strong>de</strong>svio originado<br />

pelo facto <strong>de</strong> não se manter constante o número <strong>de</strong> Reynolds no ensaio é <strong>de</strong>pois compensado<br />

através <strong>de</strong> correcções empíricas.<br />

2.5 Cálculo da resistência<br />

2.5.1 Métodos <strong>de</strong> extrapolação<br />

A resistência do mo<strong>de</strong>lo tem <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser convertida por forma a obter-se uma estimativa<br />

da resistência do navio na escala real. Para tal, estão disponíveis, entre outros, os seguintes<br />

métodos:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!