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Mensagem Presidencial - Ministério do Planejamento, Orçamento e ...

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PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA - 2010Tabela 2 – Da<strong>do</strong>s Seleciona<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Setor Externo(US$ bilhões)Discriminação 2007 2008 2009 1Conta Corrente 1,6 -28,2 -18,4Balança Comercial (FOB) 40,0 24,8 27,5Exportações 160,6 197,0 177,2Importações -120,6 -173,1 -149,7Serviços e Rendas -42,5 -57,3 -49,8Lucros e Dividen<strong>do</strong>s -22,4 -33,9 -25,7Demais -20,1 -23,4 -24,1Transferências Unilaterais 4,0 4,2 3,9Investimento Estrangeiro Direto 34,6 45,1 41,0Investimento Estrangeiro em Carteira 48,1 -0,8 -11,8Outros Capitais 2 6,4 -14,9 -14,9Reservas Internacionais Líquidas 180,3 206,8 208,41 Acumula<strong>do</strong> em 12 meses até junho de 2009.2 Inclui erros, omissões e financiamento compensatório.Fonte: Bacen. Elaboração: Assec/MPO fluxo em carteira de estrangeiros (ações e renda fixa) continuou eleva<strong>do</strong> até mea<strong>do</strong>s de 2008,com a atratividade de diversas novas oferta de ações. No entanto, durante esse ano, à medida que osefeitos da crise financeira se disseminavam: subsidiárias de empresas estrangeiras no Brasil remeteramrecursos para as matrizes (no exterior) em dificuldades financeiras; elevou-se a aversão ao risco e aprocura por ativos considera<strong>do</strong>s mais seguros (como títulos <strong>do</strong> tesouro americano) em detrimentode investimentos em carteira nos emergentes; e o crédito externo tornou-se escasso e mais caro.Dessa forma, além da maior remessa de lucros e dividen<strong>do</strong>s para o exterior, diminuiu o aporte deinvestimentos estrangeiros em carteira (ações e renda fixa), o qual se tornou sistematicamente negativoa partir de setembro de 2008, e caiu o fluxo de empréstimos para financiar o comércio exterior eas empresas com dívida externa com vencimento em 2009. Neste contexto, a taxa de rolagem <strong>do</strong>sempréstimos de médio e longo prazo das empresas no merca<strong>do</strong> externo caiu de 162%, até outubrode 2008, para 35%, no último bimestre de 2008, e os fluxos de curto prazo que acumularam ingressode US$ 10,8 bilhões, em setembro de 2008, tornaram-se negativos no último trimestre daquele ano(US$ -17,7 bilhões).Por sua vez, houve forte contração <strong>do</strong> comércio exterior <strong>do</strong> Brasil, reflexo da desvalorização <strong>do</strong> real eda queda na demanda externa e interna, com redução no quantum exporta<strong>do</strong> e uma retração aindamaior no quantum importa<strong>do</strong>. Como espera<strong>do</strong> em regime de câmbio flexível, este movimento acabourestringin<strong>do</strong> a deterioração <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> da balança comercial, apesar de representar contração na atividade<strong>do</strong> País tanto em termos de produção de merca<strong>do</strong>rias a serem exportadas, quanto no volume de bensde capital que vinha auxilian<strong>do</strong> a elevar a capacidade de produção da economia.Quanto ao investimento estrangeiro direto, este sofreu menor impacto. O fluxo de IED, apesar deter registra<strong>do</strong> queda no início de 2009, continuou positivo e já mostra recuperação, indican<strong>do</strong> apermanência da atratividade <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> interno <strong>do</strong> País para recursos externos. A entrada líquida deinvestimentos estrangeiros diretos, também em 2009, deverá ser mais <strong>do</strong> que o suficiente para fazerfrente ao déficit declinante em conta corrente.22

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