PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA - 2010<strong>do</strong> Amazonas, cujo valor perfaz R$ 400,0 milhões; a construção de trecho ro<strong>do</strong>viário na BR-163, noEsta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, no valor de R$ 300,0 milhões; a construção de acesso ro<strong>do</strong>viário ao Porto de Salva<strong>do</strong>r,com recursos da ordem de R$ 70,0 milhões; a adequação de trechos ro<strong>do</strong>viários na BR-262, noEsta<strong>do</strong> de Minas Gerais, e nas BR-116, BR-448, BR-290 e BR-392, no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul,cuja previsão de gasto totaliza R$ 625,0 milhões; e da BR-101, trechos Nordeste e Sul, com <strong>do</strong>taçãode R$ 520,0 milhões e R$ 350,0 milhões, respectivamente.Essas ações têm a finalidade de aumentar a eficiência produtiva em áreas consolidadas, reduzir asdesigualdades regionais em áreas deprimidas e induzir o desenvolvimento de áreas de expansão defronteira agrícola e de exploração mineral. A evolução orçamentária <strong>do</strong> conjunto destas intervençõesno perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre 2007 e 2010 pode ser observada no Gráfico 7.Gráfico 7 - Evolução orçamentária das ações de construção e adequação de ro<strong>do</strong>viasfederais, 2007-2010 (em R$ milhões)4.8654.6364.6694.3002007 2008 2009 - Lei+Créditos Ploa-2010Fonte: Si<strong>do</strong>r.Nota: em 2007 e 2008, os valores correspondem à despesa empenhada, em 2009, ao valor fixa<strong>do</strong> na Lei Orçamentária acresci<strong>do</strong> de créditosadicionais e, em 2010, à despesa fixada no Projeto de Lei Orçamentária.No que diz respeito à manutenção das estradas, o governo continuará envidan<strong>do</strong> esforços na busca dapreservação <strong>do</strong> patrimônio ro<strong>do</strong>viário existente, mediante execução de obras e serviços de manutenção,recuperação, restauração, conservação e sinalização de toda a malha ro<strong>do</strong>viária federal, por meio dautilização de contratos de médio (três anos) e longo (cinco anos) prazos, cujos projetos executivose básicos estão em andamento, com vistas a garantir a perenização <strong>do</strong>s serviços já executa<strong>do</strong>s comrecursos previstos, para 2010, da ordem de R$ 3,7 bilhões.56
MENSAGEM PRESIDENCIALNa área das concessões ro<strong>do</strong>viárias, os trechos de ro<strong>do</strong>vias já concedi<strong>do</strong>s à iniciativa privada perfazemuma extensão de 4.083 km, conforme discrimina<strong>do</strong> na Tabela 11, e são administra<strong>do</strong>s hoje,diretamente, pela ANTT:Tabela 11 – Trechos ro<strong>do</strong>viários concedi<strong>do</strong>s à iniciativa privadaRo<strong>do</strong>via Trecho Extensão (km)BR-116/RJ/SP Rio de Janeiro - São Paulo 402,0BR-101/RJ Ponte Rio / Niterói 13,2BR-040/MG/RJ Rio de Janeiro - Juiz de Fora 179,9BR-116/RJ Rio de Janeiro – Teresópolis – Além Paraíba 142,5BR-290/RS Osório - Porto Alegre 121,0BR-116/293/392/RS Pólo de Pelotas 623,8BR-116/PR/SC Curitiba – Div. SC/RS 412,7BR-376/PR – BR-101/SC Curitiba – Florianópolis 382,3BR-116/SP/PR São Paulo – Curitiba (Régis Bitencourt) 401,6BR-381/MG/SP Belo Horizonte – São Paulo (Fernão Dias) 562,1BR-101/RJ Ponte Rio-Niterói – Div. RJ/ES 320,1BR-153/SP Div.MG/SP – Div. SP/PR 321,6BR-393/RJ Div. MG/RJ - Entr.BR-116 (Dutra) 200,4TOTAL 13 TRECHOS 4.083,2Fonte: sítio da ANTTAtualmente o governo está preparan<strong>do</strong> os editais e contratos referentes à 3ª etapa de concessão dero<strong>do</strong>vias federais, que compreende 2.065 km distribuí<strong>do</strong>s em três trechos de Minas Gerais, sen<strong>do</strong>:937 km da BR-040, de Brasília a Juiz de Fora (Zona da Mata); 311 km da BR-381, de Belo Horizontea Governa<strong>do</strong>r Valadares (Vale <strong>do</strong> Rio Doce); e 817 km da BR-116, da divisa entre Minas e Bahiaaté a divisa com o Rio de Janeiro. Durante os 25 anos de vigência da contratação, espera-se que asconcessionárias efetuem serviços e investimentos da ordem de R$ 8,4 bilhões, os quais compreendemdesde a eliminação de problemas emergenciais até a recuperação das características da ro<strong>do</strong>via, alémda manutenção <strong>do</strong>s trechos concedi<strong>do</strong>s até o prazo final de vigência <strong>do</strong> contrato.Outra prioridade, ainda na área ro<strong>do</strong>viária, diz respeito ao sistema de pesagem em ro<strong>do</strong>vias. Deacor<strong>do</strong> com estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s, de 20% a 30% <strong>do</strong>s caminhões brasileiros rodam com excesso de cargae o sobrepeso é, em média, 25% superior ao máximo permiti<strong>do</strong>. No entanto, cabe destacar, que oexcesso de peso por eixo tem impacto exponencial sobre os danos no pavimento. Por exemplo, umsobrepeso de carga de 20% não danificará a ro<strong>do</strong>via em 20%, mas em 50,9%. Ou seja, uma ro<strong>do</strong>viaprojetada para durar 10 anos terá sua vida útil reduzida para menos de cinco, se os veículos de cargatrafegarem to<strong>do</strong>s com 20% de excesso de peso.Em 2009, o DNIT reativou 32 postos de pesagem de veículos de carga e passageiros nas ro<strong>do</strong>viasfederais de to<strong>do</strong> o País e outros 46 estão previstos para entrar em funcionamento até o segun<strong>do</strong>semestre <strong>do</strong> exercício. O objetivo é coibir o excesso de carga no transporte ro<strong>do</strong>viário como forma deevitar o desgaste acelera<strong>do</strong> da pista e reduzir o número de acidentes que envolvem veículos de cargae de passageiros.57